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  • O que são agentes autônomos
  • O que são agentes autônomos
    • Evolução
    • Redefinição de BPA
  • A empresa autônoma
  • O modelo de maturidade
    • Etapa 1: bots de RPA
    • Etapa 2: bots potencializados com IA
    • Etapa 3: agentes inteligentes
    • Etapa 4: agentes autônomos
  • Principais mudanças de capacidade
    • Percepção
    • Tomada de decisões
    • Execução
    • Aprendizado
    • Comparação
  • Como avaliar seu estado atual
  • Automação agêntica de processos (APA)
  • Capacidades fundamentais
    • Percepção e compreensão
    • Tomada de decisões
    • Ação e execução
    • Aprendizado e adaptação
  • Aplicações do mundo real
    • Finanças e contabilidade
    • Atendimento e suporte ao cliente
    • Operações de TI
    • Cadeia de suprimentos
  • Principais recursos
    • Recursos de IA e ML
    • Integração e conectividade
    • Ferramentas de desenvolvimento
    • Escalabilidade e desempenho
    • Segurança e conformidade
  • Adoção de agente autônomo
    • Prontidão do processo
    • Estratégia de dados
    • Governança
  • Como a Automation Anywhere viabiliza isso
  • Perguntas frequentes

O que são agentes autônomos? Além da automação tradicional

O termo “agentes de IA” é frequentemente usado como sinônimo de “agentes autônomos”, embora represente uma categoria mais ampla. Os agentes de IA são sistemas de IA que podem ter vários graus de autonomia. Enquanto alguns agentes de IA podem exigir orientação humana substancial, os agentes autônomos operam de maneira independente, tomando decisões complexas e lidando com incertezas sem supervisão constante.

Para a automação de processos empresariais, isso quer dizer que os agentes autônomos não executam fluxos de trabalho seguindo scripts predeterminados ou lógicas do tipo "if-then". Em vez disso, eles adaptam proativamente o comportamento para atingir um objetivo definido, usando dados e feedback do ambiente e aprendendo com suas experiências.

Evolução da automação empresarial

Evolução da automação empresarial

Os agentes autônomos representam a mais recente evolução na tecnologia de automação, destacando-se dos métodos anteriores por sua flexibilidade ou adaptabilidade e abordagem orientada por objetivos (em vez de orientada por regras) para as tarefas. Mas a distinção entre automação tradicional e agentes autônomos vai além de simples diferenças técnicas.

Os sistemas de automação tradicionais funcionam como linhas de montagem digitais. Essas ferramentas de automação de primeira geração, como a automação robótica de processos (RPA), operam com regras de processo fixas para executar a mesma sequência de ações repetidamente, com alta velocidade e precisão.

Isso as torna ideais para lidar com tarefas simples e repetitivas, nas quais as entradas, os processos e as saídas são claramente definidos, como preencher formulários, transferir dados entre sistemas ou enviar relatórios programados. Mas isso também as torna frágeis e exigentes, quebrando quando algo muda e precisando ser reprogramadas para cada cenário.

A automação inteligente representa a segunda geração, na qual ferramentas de automação como RPA são integradas com recursos de aprendizado de máquina (ML) e processamento de linguagem natural (PLN). Esses sistemas podem lidar com certa variabilidade nas entradas, reconhecer padrões e fazer previsões básicas, melhorando consideravelmente os sistemas puramente baseados em regras, ao permitir árvores de decisão básicas e análises preditivas para apoiar as decisões. No entanto, em sua essência, a automação inteligente ainda requer bastante configuração e intervenção humana para cenários e fluxos de trabalho de alta complexidade que precisam responder a condições variáveis e dados imprevisíveis.

Ao serem capazes de compreender o contexto, lidar com ambiguidades, aprender com interações e tomar decisões matizadas em processos complexos e com várias etapas, os agentes autônomos atuais representam a terceira geração de sistemas de automação empresarial. Eles combinam recursos avançados de IA, incluindo grandes modelos de linguagem (LLMs), visão computacional, aprendizado por reforço e sofisticados mecanismos de raciocínio, para executar de maneira segura e confiável os processos empresariais por conta própria.

Um agente autônomo não se limita a processar dados, mas compreende o contexto e os objetivos comerciais por trás do processo.

Essa diferença fundamental se manifesta de várias maneiras:

  • Compreensão contextual: agentes autônomos compreendem o contexto empresarial mais amplo e podem tomar decisões alinhadas com os objetivos organizacionais, mesmo em situações novas.
  • Adaptação dinâmica: agentes autônomos podem se adaptar a novas condições, aprender com exceções e modificar suas abordagens com base nos resultados.
  • Interação multimodal: enquanto os sistemas tradicionais, e até mesmo as aplicações isoladas de agentes de IA, normalmente funcionam dentro de aplicações ou tipos de dados únicos, os agentes autônomos podem interagir perfeitamente entre vários sistemas, interpretar e combinar dados em qualquer formato e se comunicar por meio da linguagem natural.
  • Resolução proativa de problemas: a automação tradicional é reativa, enquanto os agentes autônomos podem ser proativos, identificando oportunidades de otimização, prevendo possíveis problemas e tomando medidas preventivas.
Redefinição da automação de processos empresariais

Redefinição da automação de processos empresariais

Mais do que apenas uma melhoria incremental na tecnologia de automação, os agentes autônomos estão redefinindo completamente o que é possível na automação de processos, prosperando em processos não determinísticos, onde a variabilidade, a incerteza e a complexidade sempre exigiram o discernimento humano.

Como isso funciona? Considere as operações de atendimento ao cliente. A automação tradicional pode encaminhar consultas com base em palavras-chave ou categorias, mas um agente autônomo pode compreender a intenção do cliente, analisar o sentimento, acessar o contexto histórico relevante e oferecer respostas personalizadas que abordam não apenas a questão imediata, mas também a necessidade subjacente do cliente. O agente pode encaminhar questões complexas de maneira adequada, acompanhar as resoluções e até mesmo identificar padrões que sugiram melhorias sistêmicas.

Em operações financeiras, onde os sistemas tradicionais podem sinalizar transações que excedem determinados limites, agentes autônomos podem realizar análises de risco, considerando múltiplas variáveis, condições de mercado e padrões históricos para tomar decisões diferenciadas sobre aprovações de transações, detecção de fraudes e monitoramento de conformidade.

As implicações vão além das melhorias individuais nos processos. Os agentes autônomos permitem que as organizações automatizem fluxos de trabalho inteiros que antes eram considerados complexos demais para a automação tradicional. Eles podem lidar com exceções com elegância, manter a continuidade em todas as variações do processo e ampliar a tomada de decisões inteligentes em toda a empresa.

Explore o Sistema de Automação Agêntica de Processos

A empresa autônoma: uma mudança de paradigma nas operações empresariais

A capacidade de lidar com processos complexos e não determinísticos posiciona os agentes autônomos como a base para a empresa autônoma, onde mais de 50% dos processos empresariais são executados por meio de automação assistida e autônoma.

Isso muda a forma como os trabalhadores humanos interagem com os processos empresariais e como as empresas operam no dia a dia, em uma escala que acompanha a revolução do comércio eletrônico no varejo. O comércio eletrônico não se limitou a transferir os catálogos para o mundo on-line, mas criou novos modelos de negócios, alterou as relações com os clientes e redefiniu a concorrência.

Da mesma forma, a empresa autônoma não se resume apenas a automatizar os fluxos de trabalho existentes, mas também muda a forma como o trabalho é realizado, como as decisões são tomadas e como as organizações criam valor.

Ultrapassando o limite da automação

Ultrapassando o limite da automação

Hoje, a maioria das organizações atingiu um “limite máximo de automação”, apesar de décadas de investimento em tecnologias tradicionais de automação; a maioria das empresas conseguiu automatizar apenas 20% a 30% dos processos de negócios.

Esse limite não se deve à falta de esforço ou investimento, mas sim às restrições inerentes aos sistemas de automação baseados em regras, que não são capazes de lidar com a complexidade, variabilidade e imprevisibilidade da maioria dos processos de negócios do mundo real.

Ou seja, os ganhos de eficiência decorrentes da automação atingiram um patamar, fazendo com que a maior parte dos processos complexos que exigem muito discernimento (como gestão de relacionamento com o cliente, tomada de decisões estratégicas, tratamento de exceções e coordenação interfuncional), que geram o maior valor comercial, continuem sendo realizados manualmente.

Agentes autônomos ultrapassam esse limite. Quando os sistemas de automação tradicionais atingem seus limites, é aí que os agentes autônomos prosperam, redefinindo os limites da automação dos processos de negócios e criando a base para a empresa autônoma.

O que as empresas ganham com operações autônomas

O que as empresas ganham com operações autônomas

Os benefícios mais imediatos da implementação de agentes autônomos podem ser observados no desempenho operacional: execução mais rápida dos processos de negócios, redução drástica dos custos operacionais e maiores índices de precisão em fluxos de trabalho complexos. Mas essas melhorias operacionais se traduzem em vantagens estratégicas mais amplas que impulsionam o reposicionamento competitivo.

A velocidade se torna uma característica definidora das empresas autônomas. Enquanto os concorrentes são limitados pelo tempo necessário para o processamento humano, a tomada de decisões e a coordenação, os agentes autônomos podem executar processos complexos de várias etapas em minutos, em vez de horas ou dias. Isso vai além da eficiência, pois possibilita maneiras totalmente novas de atender os clientes, responder às mudanças do mercado e aproveitar as oportunidades de crescimento.

A precisão e a consistência das operações autônomas geram benefícios cumulativos. Enquanto os processos conduzidos por humanos apresentam inevitavelmente variabilidade e erros ocasionais, os agentes autônomos mantêm padrões de desempenho consistentes e melhoram ao longo do tempo, levando a melhores experiências para o cliente, menos retrabalho e maior previsibilidade operacional, o que contribui para um melhor planejamento e alocação de recursos.

As vantagens em termos de custos têm menos a ver com a redução de custos com mão de obra e mais com a obtenção de um valor muito mais elevado de todos os ativos da empresa, tanto em termos de tecnologia como de recursos humanos. As empresas autônomas alcançam maior utilização de ativos, reduzem custos relacionados a erros, minimizam riscos de conformidade e eliminam grande parte das despesas gerais associadas ao gerenciamento de processos manuais complexos.

Além disso, realocar o talento humano de tarefas repetitivas para atividades de maior valor agregado permite o crescimento estratégico, a inovação, a construção de relacionamentos e a resolução criativa de problemas.

Isso impulsiona talvez a maior mudança para as empresas autônomas: a mudança de modelos de negócios reativos para proativos.

As organizações modernas gastam uma quantidade enorme de energia reagindo e respondendo a eventos, problemas e oportunidades depois que eles acontecem. Com agentes autônomos, há uma reorientação completa para a antecipação, prevenção e criação de oportunidades.

No atendimento ao cliente, isso implica identificar e atender às necessidades dos clientes antes que elas se transformem em reclamações. Na gestão da cadeia de abastecimento, isso implica prever e prevenir interrupções, em vez de se esforçar para responder a elas. Em operações financeiras, isso implica identificar oportunidades de otimização e questões de conformidade antes que elas afetem o desempenho. Na estratégia de mercado, isso implica reconhecer tendências emergentes e ameaças competitivas enquanto ainda há tempo para aproveitar oportunidades ou mitigar riscos.

Um modelo operacional proativo cria um ciclo virtuoso em que agentes autônomos aprendem continuamente com padrões, preveem cenários futuros e tomam medidas preventivas ou oportunas que melhoram os resultados comerciais. As organizações que dominam essa abordagem proativa assumem um papel de liderança no mercado, capazes de moldá-lo em vez de simplesmente responder a ele.

O modelo de maturidade para agentes empresariais

A jornada rumo à empresa autônoma começa com a compreensão de onde a automação esteve e para onde está indo. Atualmente, a maioria das organizações encontra-se em algum ponto da curva de maturidade, que vai desde a automação básica de tarefas até agentes verdadeiramente autônomos, capazes de tomar decisões independentes e realizar orquestrações multifuncionais.

De bots de tarefas a agentes autônomos

De bots de tarefas a agentes autônomos

Enquanto a automação inicial se concentrava em eliminar etapas manuais, os agentes autônomos se concentram em eliminar totalmente a necessidade de coordenação humana, criando sistemas que podem perceber, decidir e agir com supervisão mínima.

Etapa 1: bots de RPA — fundação da automação estruturada
A automação robótica de processos (RPA), frequentemente chamada simplesmente de “bots”, representa a primeira geração de automação empresarial, projetada para executar tarefas altamente repetitivas e baseadas em regras com perfeita consistência. Esses chamados trabalhadores digitais são ideais para automatizar processos determinísticos, nos quais as mesmas entradas sempre produzem os mesmos resultados e a árvore de decisão é totalmente previsível.

Em outras palavras, os bots de RPA são criados para operar dentro de parâmetros rigidamente definidos. Eles seguem scripts pré-programados para interagir com interfaces de usuário, transferir dados entre sistemas e executar transações de rotina. São particularmente eficazes para tarefas como processamento de faturas, entrada de dados, geração de relatórios e interações básicas de atendimento ao cliente, onde o fluxo de trabalho é padronizado e as exceções são mínimas.

No entanto, bots de RPA não têm consciência contextual. Eles não conseguem se adaptar a situações inesperadas, interpretar informações ambíguas ou tomar decisões quando confrontados com cenários fora do que foram explicitamente programados. Quando uma fatura chega em um formato ligeiramente diferente ou uma consulta do cliente precisa de interpretação, os bots de RPA normalmente falham de maneira controlada, encaminhando o caso para colaboradores humanos.

Etapa 2: bots potencializados por IA — adição de inteligência à automação
A segunda etapa introduz recursos de inteligência artificial para superar algumas das limitações da RPA autônoma. Os bots potencializados pela inteligência artificial incorporam modelos de aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural e visão computacional para lidar com tarefas semiestruturadas que exigem um nível básico de interpretação e tomada de decisão.

A RPA com IA pode processar documentos com formatos variados, compreender a intenção por trás das consultas dos clientes e fazer classificações ou previsões simples com base em dados históricos. Por exemplo, um bot potencializado por IA pode analisar e-mails recebidos para determinar a urgência, extrair informações importantes de faturas independentemente do layout ou fornecer respostas personalizadas para perguntas comuns dos clientes.

A adição da IA dá aos bots de RPA a capacidade de lidar com uma variedade maior de cenários, sem deixar de trabalhar dentro de limites definidos. Eles podem gerenciar exceções com mais facilidade e reduzir o volume de encaminhamentos para colaboradores humanos.

No entanto, esse tipo de combinação básica de RPA e IA permanece limitada e específica para determinadas tarefas, sendo eficaz apenas em um determinado domínio/processo. Não há transferência de aprendizado ou adaptação a novas situações sem reciclagem.

Etapa 3: agentes inteligentes — tomada de decisão contextual com supervisão humana
Os agentes inteligentes, ou agentes de IA, representam um avanço considerável em relação aos bots aprimorados por IA. Agentes inteligentes são sistemas que utilizam grandes modelos de linguagem (LLMs) e combinam vários recursos de IA (análise preditiva, compreensão de linguagem natural, visão computacional e otimização de decisões) para tomar decisões contextuais em processos mais complexos e com várias etapas.

Essa nova variedade de recursos baseados em IA permite que agentes inteligentes raciocinem sobre situações, avaliem vários fatores e adaptem abordagens com base no contexto. Eles entendem não apenas o que fazer, mas também por que estão fazendo isso, o que permite que lidem com situações nunca antes vistas, aplicando princípios aprendidos em vez de seguir etapas programadas.

A principal diferença nesta fase é a capacidade dos agentes de trabalhar em diferentes sistemas e processos, mantendo o contexto à medida que passam de uma tarefa para outra. Eles podem iniciar um fluxo de trabalho em um sistema, coletar informações de outro e concluir o processo em um terceiro, tudo isso mantendo o foco no objetivo comercial subjacente.

Esses agentes normalmente operam com supervisão humana para validar decisões essenciais ou lidar com exceções complexas. Por exemplo, um agente inteligente que gerencia operações da cadeia de suprimentos pode ajustar automaticamente os níveis de estoque com base em previsões de demanda, desempenho dos fornecedores e condições de mercado, mas sinalizar padrões para revisão humana antes de tomar decisões importantes de aquisição.

Etapa 4: agentes autônomos — operação independente e aprendizado contínuo
Os agentes autônomos são a próxima geração nessa evolução. São sistemas que operam de maneira independente em ambientes complexos e multissistêmicos, enquanto aprendem e se adaptam continuamente. Eles orquestram fluxos de trabalho empresariais completos, tomando decisões que abrangem departamentos, sistemas e horizontes temporais.

Os agentes autônomos integram percepção (compreensão do que está acontecendo), cognição (raciocínio sobre o que deve acontecer) e ação (fazer com que aconteça) para trabalhar nas complexidades dos ambientes empresariais modernos.

O que distingue os agentes autônomos é a capacidade de gerenciar incertezas e ambiguidades sem intervenção humana, o que permite que eles assumam a responsabilidade total pelos resultados comerciais. Eles podem lidar com novas situações raciocinando a partir de princípios básicos, aprender com interações e coordenar-se com outros agentes para atingir objetivos comerciais que nenhum sistema poderia alcançar sozinho.

Por exemplo, em vez de apenas processar faturas, um agente autônomo gerencia todo o fluxo de trabalho de contas a pagar, desde a comunicação com fornecedores e tratamento de exceções até a otimização do fluxo de caixa e o gerenciamento do relacionamento com fornecedores. Ele compreende o contexto empresarial, adapta-se às mudanças e otimiza continuamente sua abordagem com base nos resultados.

Esses agentes também exibem comportamentos emergentes, encontrando soluções e otimizações que não foram explicitamente descritas. Eles podem descobrir melhorias nos processos que reduzem custos ou tempos de ciclo, ou desenvolver novas abordagens para lidar com exceções complexas.

Principais mudanças de capacidade em cada etapa

Essa evolução em termos de maturidade é, na verdade, mais uma convergência de tecnologias que continuam a avançar e se expandir para criar sistemas de automação capazes de fazer muito mais do que apenas executar tarefas. A combinação de IA, automação de processos e inteligência de decisão está impulsionando o desenvolvimento de sistemas que compreendem o contexto empresarial, otimizam os resultados e se aperfeiçoam automaticamente.

Para aproveitar esses sistemas, é importante ter clareza sobre os pontos de inflexão em que os recursos de IA entram em ação para impulsionar a maturidade da automação em cada estágio. Em particular, essas mudanças ocorrem em quatro dimensões: percepção, tomada de decisão, execução e aprendizado.

Percepção: gatilhos vs. compreensão

Percepção: gatilhos vs. compreensão

A percepção descreve quais informações os sistemas podem processar e até que ponto eles conseguem compreender o contexto do seu ambiente operacional. A evolução das capacidades de percepção demonstra talvez a mudança mais dramática da curva de maturidade.

Estágio 1 — Gatilhos baseados em regras: os bots de RPA utilizam percepção básica como gatilhos binários baseados em condições predefinidas. Por exemplo, eles podem detectar quando um arquivo aparece em uma pasta, quando um campo de formulário contém um texto específico ou quando um registro de banco de dados atende a determinados critérios. Esse tipo de percepção é literal. Por exemplo, um bot configurado para processar faturas com condições de pagamento “Net 30” precisaria de uma programação explícita para também poder lidar com variações como “30 dias líquidos” ou “pagamento devido em trinta dias”.

Estágio 2 — Reconhecimento de padrões: os bots potencializados por IA têm recursos de reconhecimento de padrões que podem lidar com variações de formato e estrutura. Continuando com o exemplo do processamento de faturas, esses bots podem entender que “30 dias líquidos” significa o mesmo que “Net 30”. Usando reconhecimento óptico de caracteres (OCR) e processamento de linguagem natural, esses sistemas podem extrair significado de documentos com diferentes layouts, interpretar variações na linguagem e classificar informações com precisão razoável. No entanto, a compreensão continua sendo limitada e específica para cada tarefa.

Estágio 3 — Compreensão contextual: os agentes de IA inteligentes oferecem uma consciência contextual genuína, combinando várias fontes de dados para formar uma compreensão abrangente do seu ambiente e interpretar não apenas as informações presentes, mas também o seu significado no contexto empresarial. Por exemplo, um agente inteligente que processa um contrato para extrair termos-chave poderia relacionar os termos às políticas da empresa, às condições do mercado e aos objetivos estratégicos.

Fase 4 — Inteligência holística: agentes autônomos levam a compreensão contextual ainda mais longe, demonstrando uma compreensão unificada de situações de negócios complexas. Eles podem perceber padrões sutis em conjuntos de dados, conteúdo não estruturado, sinais em tempo real e padrões históricos para interpretar o significado implícito, não apenas as informações explícitas. Eles podem manter a consciência à medida que as condições mudam em vários domínios de negócios, simultaneamente.

Tomada de decisões: roteiros vs. raciocínio estratégico

Tomada de decisões: roteiros vs. raciocínio estratégico

Os recursos de tomada de decisão definem como os sistemas respondem às informações que recebem/percebem, passando da execução mecânica para o raciocínio estratégico.

Estágio 1 — Lógica estática: os bots de RPA seguem árvores de decisão definidas com caminhos lógicos fixos. Cada cenário deve ser explicitamente programado, e o sistema não pode se adaptar a situações fora dos parâmetros definidos. A tomada de decisões é binária e inflexível: se a condição A, então ação B, sem margem para interpretação ou adaptação.

Estágio 2 — Decisões probabilísticas: os bots potencializados por IA introduzem a tomada de decisão probabilística com base em modelos de aprendizado de máquina. Eles podem fazer classificações, previsões e recomendações usando padrões de dados históricos. No entanto, essas decisões permanecem restritas ao fluxo de trabalho específico, sem um caminho para transferir facilmente o aprendizado de um contexto para outro.

Estágio 3 — Lógica preditiva: os agentes inteligentes combinam análises preditivas com regras de negócios para prever resultados, otimizar múltiplos objetivos e adaptar a abordagem ao contexto à medida que as situações evoluem. Para garantir a eficácia, esses sistemas se beneficiam da supervisão humana para decisões essenciais, mas podem lidar com escolhas rotineiras por conta própria.

Estágio 4 — Lógica generativa e adaptativa: os agentes autônomos exibem raciocínio estratégico, combinando capacidades preditivas com IA generativa para resolver problemas complexos. Eles podem raciocinar sobre compensações, gerar e avaliar várias soluções e se adaptar continuamente, tomando decisões com base nos resultados e nas condições em tempo real. Talvez o mais importante seja que eles conseguem explicar seu raciocínio e aprender tanto com os sucessos quanto com os fracassos.

Execução: das tarefas à orquestração

Execução: das tarefas à orquestração

Os recursos de execução referem-se ao que os sistemas de automação podem realmente fazer, ao nível de trabalho que podem realizar. A complexidade e a colaboração são fatores essenciais aqui, pois, à medida que os recursos de execução avançam com a IA, a automação passa da simples execução de tarefas para a orquestração de fluxos de trabalho multissistêmicos.

Estágio 1 — Execução de uma única tarefa: a execução de tarefas individuais e bem definidas dentro de um único sistema ou aplicativo é onde a RPA funciona melhor. Um bot de RPA pode fazer login em um sistema, extrair dados, atualizar registros ou gerar relatórios; o ponto é que cada tarefa é isolada e requer coordenação ou automação adicional para se integrar a um fluxo de trabalho maior.

Estágio 2 — Processos de múltiplas etapas: os bots potencializados por IA se baseiam na RPA para executar sequências de tarefas relacionadas e lidar com a lógica básica do fluxo de trabalho e o tratamento de exceções. Por exemplo, eles podem processar uma fatura desde o recebimento até a aprovação, lidando com variações e exceções simples ao longo do processo.

Estágio 3 — Fluxos de trabalho entre sistemas: os agentes de IA inteligentes ampliam a execução para orquestrar fluxos de trabalho complexos que abrangem sistemas e departamentos. Esse nível de execução coordenada pode envolver o início de processos em um sistema, a coleta de informações de outro, a coordenação com funcionários humanos e a conclusão de fluxos de trabalho com várias etapas que exigem a manutenção do contexto por um longo período e além dos limites do sistema.

Estágio 4 — Orquestração empresarial: os agentes autônomos vão além da execução de fluxos de trabalho, eles projetam e otimizam fluxos de trabalho em tempo real em resposta a condições dinâmicas e objetivos de negócios. Eles atuam como orquestradores de processos de negócios, gerenciando fluxos de trabalho completos que abrangem as operações da empresa. Eles podem coordenar entre departamentos, otimizar a alocação de recursos, gerenciar exceções e encaminhamentos e melhorar continuamente a eficiência dos processos.

Aprendizado: de estático ao aperfeiçoamento constante

Aprendizado: de estático ao aperfeiçoamento constante

Os recursos de aprendizado descrevem como os sistemas melhoram ao longo do tempo e se adaptam às mudanças em ambientes dinâmicos, entradas de dados e requisitos comerciais.

Estágio 1 — Scripts corrigidos: uma vez que os bots de RPA seguem regras estáticas, eles precisam de atualizações manuais para alterar o comportamento. Eles não conseguem aprender com a experiência nem se adaptar a novas situações sem serem reprogramados.

Estágio 2 — Reciclagem do modelo: os bots potencializados por IA podem ser melhorados atualizando ou retreinando os modelos de aprendizado de máquina subjacentes que utilizam.

Estágio 3 — Aprendizado supervisionado: os agentes inteligentes representam uma mudança radical nas capacidades de aprendizado. Eles usam ciclos de feedback para aprender com correções e validações e adaptar o comportamento. Isso permite que os agentes de IA melhorem continuamente a precisão e a eficácia dentro de seu domínio operacional.

Estágio 4 — Aprendizado autônomo: os recursos de aprendizado dos agentes autônomos impulsionam o aprimoramento contínuo em todos os domínios. Eles podem identificar padrões em seu próprio desempenho, experimentar novas abordagens e se adaptar automaticamente com base nos resultados.

Compreender as mudanças de capacidade em cada etapa ajuda a traçar um roteiro para as organizações que estão prontas para acelerar a jornada rumo às operações autônomas.

Comparação da maturidade de capacidade por estágio

Comparação da maturidade de capacidade por estágio

Recurso Estágio 1: bots de RPA Estágio 2: potencialização por IA Estágio 3: agentes de IA inteligentes Estágio 4: agentes autônomos
1 Percepção Acionadores baseados em regras Reconhecimento de padrões Compreensão contextual Inteligência holística
2 Tomada de decisões Árvores de lógica estática Modelos probabilísticos Otimização preditiva Raciocínio generativo
3 Execução Automação de tarefa única Processos de múltiplas etapas Fluxos de trabalho entre sistemas Orquestração empresarial
4 Aprendizado Scripts corrigidos Atualizações periódicas de modelos Ciclos de feedback supervisionados Autoaperfeiçoamento autônomo
5 Escopo Específico do departamento Específico da função Interfuncional Em toda a empresa
6 Envolvimento humano Alta supervisão Supervisão moderada Supervisão estratégica Supervisão de resultados
7 Adaptabilidade Nenhuma Limitada Moderada Alta

Como avaliar seu estado atual

Tanto as mudanças específicas de capacidade quanto o modelo de maturidade em geral apoiam a avaliação das capacidades da empresa para estabelecer uma linha de base e definir os próximos passos.

Tendo em mente que a maioria das empresas se encontra em diferentes níveis de maturidade em diferentes funções de negócios, procure avaliar as capacidades atuais por equipe, departamento e/ou área funcional e considere uma estrutura de diagnóstico que avalie a maturidade da automação em várias dimensões.

Abordar a avaliação com esse tipo de nuance operacional é útil para descobrir áreas específicas de investimento que podem gerar o maior impacto imediato.

Cobertura de automação de processos

Cobertura de automação de processos

O objetivo da avaliação da cobertura da automação de processos é mapear não apenas o número total de tarefas automatizadas, mas também a profundidade e a sofisticação da automação de processos.

Comece catalogando um inventário das automações atuais. Que porcentagem das tarefas rotineiras e repetitivas em toda a organização é automatizada? Isso inclui entrada de dados básicos, geração de relatórios, atualizações do sistema e comunicações de rotina.

A maioria das organizações descobre que automatizou de 20% a 40% das tarefas repetitivas óbvias, mas a métrica mais reveladora é a porcentagem de processos de negócios completos que são automatizados, do início ao fim, sem intervenção humana.

Quantos processos podem ser (e realmente são) executados de maneira totalmente autônoma, lidando com variações normais e exceções de maneira autônoma?

As organizações nos estágios 1-2 normalmente automatizam menos de 10% dos processos de ponta a ponta, enquanto aquelas que se aproximam da autonomia do estágio 4 podem atingir de 60% a 80% de automação de ponta a ponta em áreas maduras.

Rubrica para avaliar a complexidade dos processos automatizados:

  • Simples: fluxos de trabalho determinísticos em sistema único com pontos de decisão mínimos.
  • Moderado: processos em várias etapas com tratamento básico de exceções e alguma integração de sistemas.
  • Complexo: fluxos de trabalho interdepartamentais que exigem decisões contextuais e adaptação dinâmica.
  • Estratégico: processos em toda a empresa com múltiplos objetivos e grupos de partes interessadas.

Uma forte concentração em automação simples sugere um estágio de maturidade 1-2, enquanto uma automação complexa e estratégica considerável sinaliza uma progressão em direção à autonomia.

Intervenção humana

Intervenção humana

O grau de supervisão e intervenção humana necessário revela mais sobre a maturidade da automação do que qualquer outro fator isolado. Essa dimensão da avaliação da maturidade visa capturar exatamente quando, por que e com que frequência os seres humanos devem intervir nos processos automatizados.

Primeiro, meça a porcentagem de variações do processo que as automações atuais lidam de maneira independente, em comparação com aquelas que são encaminhadas para humanos.

Os sistemas avançados devem lidar com 80-90% das variações de maneira autônoma, com a intervenção humana reservada para situações totalmente novas ou inesperadas, ou decisões de alto risco.

Em seguida, mapeie os tipos de decisões que os sistemas automatizados podem tomar de maneira independente:

  • Operacional: decisões de processamento de rotina dentro de parâmetros estabelecidos.
  • Tático: decisões sobre alocação de recursos e otimização do fluxo de trabalho.
  • Estratégico: decisões que afetam os resultados comerciais, as relações com os clientes ou a exposição ao risco.

Automações concentradas no nível operacional indica estágios iniciais de maturidade, enquanto aquelas com decisões táticas e algumas estratégicas estão progredindo em direção à autonomia.

Outro aspecto importante a ser avaliado aqui é a intensidade da supervisão.

  • Monitoramento contínuo: os seres humanos monitoram ativamente todas as ações automatizadas (estágio 1).
  • Gerenciamento de exceções: os seres humanos lidam com exceções escalonadas e casos extremos (estágio 2).
  • Supervisão de desempenho: os seres humanos monitoram os resultados e ajustam os parâmetros (estágio 3).
  • Orientação estratégica: os seres humanos definem objetivos e restrições, os sistemas lidam com a execução (estágio 4).
Amplitude da integração de sistemas

Amplitude da integração de sistemas

A integração de sistemas é um bom indicador de complexidade, ou seja, o número e a diversidade de sistemas afetados pela automação estão correlacionados com o nível de maturidade e mostram a sofisticação da arquitetura de integração.

Comece com os pontos de contato do sistema. Conte o número de sistemas com os quais um processo automatizado típico interage. Um ou dois sistemas geralmente indicam uma automação de um único departamento com escopo limitado. De três a dez sistemas sugerem uma orquestração de fluxo de trabalho multifuncional ou em toda a empresa.

Considere também que tipo de integração está em jogo (automação baseada em interface do usuário, integração de API, arquitetura orientada a eventos, integração semântica) e o tratamento do fluxo de dados entre sistemas: linear, movendo-se sequencialmente do sistema A para B e C; hub-and-spoke, onde um sistema central coordena a troca de dados com vários endpoints; fluxo de rede, onde os dados fluem dinamicamente com base no contexto e nas regras de negócios; ou roteamento inteligente, onde a IA determina os caminhos de dados ideais com base no conteúdo e nos objetivos.

Tipos de recursos de IA

Tipos de recursos de IA

As operações autônomas são possibilitadas por recursos de IA, como processamento de linguagem natural (PLN), aprendizado de máquina e IA generativa. Considere o nível de integração (se houver) das tecnologias de IA nas automações existentes para ajudar a identificar áreas com alto potencial para que agentes autônomos causem um impacto imediato (onde as automações atuais têm pouco ou nenhum suporte de IA) ou para impulsionar melhorias ou transformações sustentáveis (onde as automações atuais utilizam IA de maneira limitada).

Recurso de IA Nível de maturidade Descrição
1 Processamento de linguagem natural (PLN) Nenhuma Toda a automação funciona apenas com dados estruturados
2 Básico Extração e classificação simples de texto
3 Intermediário Reconhecimento de intenção e tratamento básico de conversação
4 Avançado Compreensão e geração de linguagem com reconhecimento de contexto
5 Integração de aprendizado de máquina Ausente Sem recursos preditivos ou de aprendizado
6 Isolado Modelos de ML implantados para casos de uso específicos sem integração
7 Incorporado Recursos de ML integrados em fluxos de trabalho de automação
8 Pervasivo Aprendizado e adaptação contínuos em todos os processos automatizados
9 Adoção de IA generativa Experimental Projetos-piloto limitados ou adoção por usuários individuais
10 Tático Implantado para tarefas específicas de geração ou análise de conteúdo
11 Integrado Integrado aos processos de negócios para apoio à tomada de decisões e criação de conteúdo
12 Estratégico Componente central da tomada de decisões e resolução de problemas por agentes autônomos

Use essa avaliação para criar um mapa de calor das capacidades de IA e ver onde as implementações de inteligência artificial existentes são mais fortes e onde as lacunas são mais expressivas, o que geralmente indica onde encontrar ganhos rápidos que criarão impulso para operações autônomas.

Automação Agêntica de Processos (APA): a fundação dos agentes autônomos

Embora o modelo de maturidade ilustre a evolução em direção a operações autônomas, o que torna os agentes autônomos possíveis é reunir toda a variedade de tecnologias de automação sob o mesmo teto.

Esse teto é a Automação Agêntica de Processos (APA). Ela permite que agentes autônomos operem em todo o cenário complexo e interconectado dos sistemas empresariais modernos.

Construída sobre uma base de recursos de automação empresarial flexíveis e seguros que funcionam em todos os sistemas e ambientes de negócios, a APA elimina as barreiras sistêmicas e multifuncionais que há muito tempo restringem a automação empresarial.

Isso contrasta com as implementações de IA restritas a aplicações específicas, como a IA de CRM, que funciona apenas no ecossistema de aplicações de gestão de relacionamento com o cliente, ou a IA de ERP, limitada às funções de planejamento de recursos empresariais.

Quebrando os silos que limitam a automação

Quebrando os silos que limitam a automação

Os silos operacionais, sejam eles baseados em dados/aplicações, específicos de fornecedores ou equipes, continuam sendo um dos maiores desafios na automação empresarial. Esses silos criam barreiras invisíveis que restringem o fluxo de informações e limitam a eficiência dos processos, forçando as organizações a aceitar uma automação abaixo do ideal, que se limita às fronteiras do sistema ou departamento.

As abordagens tradicionais de automação refletem essas limitações. Uma automação financeira pode ser excelente no processamento de faturas dentro do sistema contábil, mas não consegue coordenar automaticamente com os sistemas de compras para verificar pedidos de compra ou com ferramentas de gerenciamento de projetos para validar alocações orçamentárias.

Da mesma forma, a automação do atendimento ao cliente pode lidar com consultas dentro do CRM, mas não pode acessar sistemas de estoque para oferecer disponibilidade de produtos em tempo real ou coordenar com sistemas de atendimento para rastrear remessas.

As implementações de IA sofrem de um problema semelhante: as aplicações de IA normalmente adotam abordagens verticais e isoladas, em que cada sistema recebe seus próprios recursos de IA que otimizam dentro de limites predefinidos. Isso cria ilhas de inteligência: a IA de marketing otimiza campanhas, a IA de vendas gerencia pipelines e a IA de operações simplifica o atendimento, mas nenhum desses sistemas pode trabalhar em conjunto ao longo do ciclo de vida do cliente.

A APA elimina essas barreiras com agentes autônomos que acessam e operam em todos os sistemas, interagindo com qualquer aplicativo ou plataforma, independentemente da tecnologia ou do fornecedor subjacente. Ela introduz uma abordagem horizontal que abrange todos os sistemas e departamentos. Em vez de implantar recursos de IA separados em cada aplicativo, a APA cria uma rede de agentes que podem colaborar, comunicar-se e adaptar-se em todo o ecossistema da empresa.

Essa inteligência em rede transforma a automação de uma execução isolada e baseada em regras para operações adaptáveis e autônomas.

Tecnologias que possibilitam a APA

Tecnologias que possibilitam a APA

O que permite que os agentes autônomos trabalhem em operações empresariais complexas é a forma como a APA combina tecnologias de maneira integrada. Em particular, a APA reúne IA e aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural (PLN), recursos de integração universal e orquestração multiagente.

Estruturas de tomada de decisão

IA e ML

Os agentes autônomos da APA aplicam recursos de IA para compreender o contexto, tomar decisões e aprender com os resultados. Sua arquitetura de IA combina grandes modelos de linguagem (LLMs) e modelos especializados de aprendizado de máquina para operar com raciocínio semelhante ao humano. Os LLMs permitem que os agentes processem e compreendam comunicações em linguagem natural, interpretem documentos comerciais não estruturados ou instruções complexas e gerem respostas adequadas ao contexto, mantendo o contexto ao longo de processos com várias etapas. Complementando os LLMs, modelos especializados de ML lidam com reconhecimento de padrões, análise preditiva e otimização de decisões.

Processamento de linguagem natural

Processamento de linguagem natural

Recursos avançados de PLN permitem que os agentes interpretem informações não estruturadas, se comuniquem com as partes interessadas humanas e compreendam a intenção por trás das solicitações e comunicações. Isso permite que os agentes trabalhem com as informações confusas e ambíguas que caracterizam os ambientes empresariais reais.

Integração

Integração

As plataformas de APA têm recursos de integração abrangentes que podem se conectar a qualquer sistema, aplicativo ou fonte de dados. Isso inclui APIs, conexões de banco de dados, sistemas de arquivos, serviços da Web e até mesmo sistemas legados por meio da automação de tela. A principal diferença é que a APA gerencia essas integrações dinamicamente, permitindo que os agentes descubram e utilizem novas fontes de dados e recursos conforme necessário. Quando os agentes conseguem se comunicar entre sistemas, compartilhar contexto e se adaptar a variações, há uma redução drástica na necessidade de intervenções humanas e coordenação manual.

Orquestração multiagente

Orquestração multiagente

Talvez o mais importante seja que a APA oferece uma estrutura de coordenação que permite que vários agentes autônomos trabalhem juntos de maneira eficaz. Isso inclui protocolos de comunicação entre agentes, mecanismos de delegação de tarefas, recursos de resolução de conflitos e sistemas de memória compartilhada que permitem aos agentes coordenar processos complexos e com várias etapas.

A capacidade da APA de lidar com a coordenação, o gerenciamento de exceções e a integração entre sistemas, que tradicionalmente exigiam intervenção humana, impulsiona a mudança da automação de 20 a 30% de um processo comercial multifacetado, lidando com etapas rotineiras em diferentes sistemas, para 70 a 80% de todo o processo de ponta a ponta, orquestrando fluxos de trabalho em todos os sistemas participantes e partes interessadas.

Além da automação pura e dos ganhos de eficiência, a APA proporciona uma mudança radical na visibilidade de processos complexos e multifuncionais. Com os tradicionais silos operacionais e de automação, nenhum dos envolvidos compreendia como os processos funcionavam do início ao fim e ninguém tinha visibilidade completa ou compreensão de todo o fluxo de trabalho.

Os agentes da APA mantêm uma visibilidade abrangente do processo, pois coordenam as atividades em todos os sistemas e departamentos. Isso cria trilhas de auditoria detalhadas, métricas de desempenho e identificação de gargalos que antes eram impossíveis de obter.

Essa visibilidade também apoia a colaboração interfuncional, deixando claro como cada aspecto de um processo se conecta a resultados comerciais mais amplos e eliminando assimetrias de informação que podem ser uma fonte de atrito entre departamentos.

Principais recursos de agentes autônomos eficazes

Construídos dentro de uma estrutura de APA, os agentes autônomos começam com uma base de compatibilidade empresarial. Mas o que os torna eficazes na condução de operações autônomas é um conjunto de recursos essenciais que trabalham em conjunto para proporcionar adaptabilidade semelhante à humana com precisão e consistência em nível de máquina: percepção e compreensão; tomada de decisões e resolução de problemas; ação e execução; e aprendizado e adaptação.

Percepção e compreensão

Percepção e compreensão

Os agentes autônomos devem lidar com a complexidade das operações comerciais: conversas por e-mail e chat, documentos digitalizados, instruções verbais e interfaces visuais.

Para perceber e compreender as informações complexas e não estruturadas que caracterizam os ambientes empresariais reais, os agentes autônomos utilizam tecnologias de IA para “ver”, “ler” e “compreender” informações em diferentes formatos e contextos.

  • A tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) permite que os agentes extraiam texto de imagens, documentos digitalizados e arquivos PDF. Os sistemas avançados de OCR podem lidar com diversos formatos de documentos, diferentes qualidades de impressão e até mesmo texto manuscrito com altas taxas de precisão.
  • O processamento de linguagem natural amplia o OCR por meio de grandes modelos de linguagem (LLMs) e modelos especializados de PLN que compreendem o significado por trás do texto extraído. Por exemplo, modelos baseados em transformadores, como as variantes BERT e GPT, permitem que os agentes interpretem o contexto, identifiquem sentimentos, extraiam entidades-chave e compreendam relações complexas entre diferentes informações, enquanto modelos de compreensão semântica analisam a estrutura e o significado das frases, permitindo que os agentes processem tudo, desde contratos formais até trocas de e-mails, compreendendo não apenas o que está escrito, mas também a intenção e as implicações da comunicação.
  • Os recursos de visão computacional permitem que os agentes interpretem informações visuais além da extração de texto. Os agentes podem analisar tabelas, gráficos, diagramas e elementos da interface do usuário, compreendendo relações espaciais e hierarquias visuais. Isso é particularmente útil quando os agentes precisam interagir com sistemas legados que não têm acesso à API, permitindo que eles “vejam” os elementos da tela e naveguem pelas interfaces como um ser humano faria.

Apoiando esses recursos essenciais, os modelos de IA multimodal integram o processamento de texto, imagem e dados estruturados em estruturas de compreensão unificadas. Esses modelos podem analisar simultaneamente uma fatura digitalizada (visão computacional), extrair e interpretar o conteúdo do texto (OCR + PLN) e compreender o contexto comercial (modelos de linguagem específicos do domínio) para entender de maneira abrangente documentos empresariais complexos.

Essa base de percepção permite que agentes autônomos trabalhem com informações tal como elas existem naturalmente em ambientes de negócios, eliminando os requisitos de preparação e formatação de dados que historicamente limitaram a eficácia da automação.

Na prática, esses recursos reescrevem a forma como as empresas lidam com processos intensivos em informação. Por exemplo, nas operações de atendimento ao cliente, os agentes podem analisar os tickets de suporte recebidos por vários canais: e-mail, chat, transcrições de chamadas telefônicas ou mensagens nas redes sociais. O agente entende que “meu pedido ainda não chegou” e “onde está meu pacote?” representam o mesmo problema subjacente, pode extrair números de pedidos do texto da conversa e compreender indicadores de urgência como “urgente” ou “o mais rápido possível” para priorizar as respostas.

Com os recursos de percepção, os agentes podem lidar com a ambiguidade e a variação que antes dependiam da interpretação humana. Eles podem entender que uma requisição de compra enviada como “Precisamos de mais papel para impressora para o 3º andar” requer o mesmo processamento que uma solicitação formal com códigos de produtos e quantidades específicos, traduzindo automaticamente a linguagem informal em dados de aquisição estruturados.

Tomada de decisões e resolução de problemas

Tomada de decisões e resolução de problemas

Uma vez que os agentes autônomos conseguem perceber e compreender o seu ambiente, eles devem tomar decisões inteligentes sobre como responder, muitas vezes em situações que exigem o equilíbrio entre vários fatores, restrições e possíveis resultados.

As habilidades de tomada de decisão representam o núcleo cognitivo das operações autônomas, nas quais os agentes vão além da simples execução de regras para demonstrar raciocínio, julgamento e resolução de problemas.

Agentes autônomos eficazes empregam uma arquitetura híbrida de tomada de decisão que combina a confiabilidade de sistemas determinísticos baseados em regras com a adaptabilidade do raciocínio impulsionado pela IA. Essa abordagem dupla permite lidar tanto com cenários rotineiros, com resultados consistentes e previsíveis, quanto com situações complexas e ambíguas, que exigem um julgamento sutil.

Decisões baseadas em regras

Os mecanismos de regras de negócios dentro de agentes autônomos podem lidar com cenários complexos com múltiplas condições por meio de estruturas lógicas. Os agentes podem avaliar vários critérios simultaneamente, verificando a disponibilidade orçamentária, a conformidade com políticas, as hierarquias de aprovação e as restrições de tempo, para tomar decisões que tradicionalmente exigiriam a revisão humana de vários sistemas e documentos de políticas.

Quando a lógica de negócios pode ser explicitamente definida, as regras associadas codificam o conhecimento institucional, os requisitos regulatórios e as políticas comerciais estabelecidas em árvores de decisão e lógica condicional que os agentes autônomos utilizam para oferecer com rapidez resultados consistentes e em conformidade.

Um agente autônomo que processa relatórios de despesas pode aplicar regras como: “Se as despesas com refeições excederem US$ 50 e não houver documentação relativa a entretenimento de clientes, sinalize para revisão do gerente” ou “Se as despesas de viagem não tiverem a documentação adequada, solicite automaticamente informações adicionais ao remetente”. Essas regras determinísticas garantem a conformidade com as políticas da empresa, mantendo trilhas de auditoria para governança.

Tomada de decisão baseada em IA

A tomada de decisões não determinística e baseada em IA é o que permite aos agentes operar em situações ambíguas. Ela ajuda a interpretar detalhes sutis do contexto e a tomar decisões quando regras explícitas não conseguem cobrir todas as possibilidades.

Os modelos de aprendizado de máquina, particularmente o aprendizado por reforço e os algoritmos de árvore de decisão, permitem que os agentes avaliem opções probabilisticamente e selecionem as melhores ações com base nos resultados previstos. Os LLMs contribuem com recursos de raciocínio que permitem aos agentes compreender o contexto, ponderar as vantagens e desvantagens e tomar decisões que levam em consideração os pontos de vista de várias partes interessadas.

Por exemplo, ao processar um encaminhamento de atendimento ao cliente, um agente autônomo pode considerar o histórico do cliente, a natureza da reclamação, as políticas atuais da empresa, os custos potenciais da resolução e o valor do relacionamento a longo prazo para determinar a resposta mais adequada. Ao ponderar esses fatores, o agente avalia se deve oferecer um reembolso total, crédito parcial, substituição rápida ou encaminhamento para o suporte humano com base em avaliações probabilísticas da satisfação do cliente e do impacto nos negócios.

Avaliação de restrições e análise de opções

Outra habilidade essencial dos agentes autônomos é avaliar sistematicamente várias opções de decisão, considerando conjuntos complexos de restrições.

Os algoritmos de otimização de aprendizado de máquina permitem que os agentes avaliem muitos fatores simultaneamente, como disponibilidade de recursos, restrições de tempo, implicações de custo, fatores de risco e métricas de desempenho, para encontrar soluções ideais que se encaixem nos parâmetros definidos.

Os algoritmos de satisfação de restrições e os recursos de análise de decisão multicritério permitem que os agentes equilibrem vários requisitos e os ponderem conforme as prioridades comerciais.

Por exemplo, ao programar um projeto complexo com restrições de recursos, prazos apertados e requisitos de habilidades, um agente autônomo pode avaliar milhares de combinações para identificar soluções viáveis que otimizem vários objetivos ao mesmo tempo. Ou um agente que gerencia decisões de estoque pode otimizar simultaneamente o custo, a prevenção de falta de estoque, a capacidade de armazenamento e a confiabilidade do fornecedor, ajustando a importância relativa de cada fator com base nas condições de negócios e nas prioridades estratégicas.

Aprendizado adaptativo de decisões

Apoiando todas essas facetas da tomada de decisão do agente autônomo está a capacidade de aprender com os resultados e melhorar continuamente o julgamento. Os algoritmos de aprendizado por reforço permitem que os agentes observem os resultados de suas decisões e identifiquem padrões em resultados bem-sucedidos para ajustar e melhorar seus modelos de tomada de decisão.

Com o aprendizado por decisão, os agentes se tornam mais eficazes ao longo do tempo, desenvolvendo uma memória institucional sobre o que funciona e o que não funciona em diversos contextos de negócios. No caso de um agente responsável por decisões de aquisição, ele aprende quais fornecedores entregam consistentemente produtos de qualidade dentro do prazo, quais processos de aprovação tendem a causar atrasos e quais estratégias de negociação geram melhores condições, então aplica esse conhecimento em decisões futuras.

Ação e execução

Ação e execução

Os recursos de tomada de decisão só se tornam úteis quando os agentes autônomos conseguem transformar suas conclusões em ações concretas.

A camada de ação e execução é onde os agentes autônomos demonstram seu valor operacional, interagindo com diversos aplicativos, bancos de dados e plataformas para implementar decisões e concluir tarefas. Ou seja, para serem eficazes, os agentes precisam ser orquestradores de integração, capazes de se comunicar com qualquer sistema, independentemente da tecnologia subjacente, idade ou fornecedor.

Integração de sistemas e orquestração de API

Os agentes autônomos dependem de recursos abrangentes de integração de API para interagir com os sistemas empresariais. As APIs oferecem canais de comunicação estruturados que permitem aos agentes ler dados, acionar processos e atualizar registros em todas as plataformas.

O gerenciamento robusto de API inclui o tratamento inteligente de protocolos de autenticação, limitação de taxa, recuperação de erros e compatibilidade de versão, e os agentes devem navegar pelos fluxos OAuth, gerenciar chaves de API, lidar com ciclos de atualização de tokens e se adaptar a diferentes padrões de arquitetura de API, desde REST e GraphQL até SOAP e protocolos proprietários. Além disso, os agentes utilizam técnicas de otimização de API, incluindo agrupamento de solicitações, processamento paralelo e estratégias de cache para minimizar a latência e maximizar o rendimento.

O valor da orquestração de API fica evidente em fluxos de trabalho complexos e com vários sistemas. Ao processar um pedido de cliente, um agente autônomo pode simultaneamente consultar sistemas de gerenciamento de estoque para verificar a disponibilidade do produto, atualizar plataformas de gerenciamento de relacionamento com o cliente com o status do pedido, acionar fluxos de trabalho de atendimento em sistemas de gerenciamento de armazém, iniciar o processamento de pagamentos por meio de APIs financeiras e enviar comunicações de confirmação por meio de plataformas de marketing por e-mail, tudo isso enquanto mantém a consistência dos dados e a integridade das transações entre esses sistemas.

Execução adaptativa do fluxo de trabalho

Além das interações estruturadas da API, para executar fluxos de trabalho complexos em vários sistemas, adaptando-se às condições em tempo real, os agentes autônomos utilizam mecanismos de fluxo de trabalho para que possam executar fluxos que envolvam transferência para intervenção humana, aprovações automatizadas, dependências de sistemas externos e requisitos de tempo complexos.

Os agentes autônomos podem executar fluxos de trabalho estruturados, seguindo mapas de processos predefinidos com pontos de decisão, ramificações de processamento paralelo e caminhos de tratamento de exceções, com flexibilidade para lidar com variações nos dados, no tempo e na disponibilidade do sistema.

Para adaptar os fluxos de trabalho de maneira dinâmica em resposta a mudanças em tempo real ou situações inesperadas, os agentes autônomos utilizam modelos de aprendizado de máquina para reconhecer quando os fluxos de trabalho padrão são inadequados para contextos específicos e ajustar automaticamente suas estratégias de execução.

Por exemplo, quando um fluxo de trabalho padrão de processamento de faturas encontra um fornecedor que utiliza um novo formato, o agente pode adaptar sua abordagem de extração de dados, modificar regras de validação e ajustar o roteamento de aprovação sem a necessidade de intervenção humana ou reconfiguração do sistema.

O tratamento de exceções e a recuperação desempenham papéis fundamentais nesta história. Os agentes precisam ser capazes de se recuperar de falhas, adaptar-se a interrupções do sistema e manter a continuidade operacional, mesmo quando algo inesperado acontece. Para antecipar contratempos, os modelos de aprendizado de máquina analisam padrões de erros para prever possíveis falhas e implementar estratégias preventivas de mitigação.

Quando ocorrem problemas, os agentes autônomos utilizam várias estratégias de recuperação, incluindo novas tentativas automáticas com recuo exponencial, roteamento alternativo do sistema, modos de degradação gradual e escalonamento inteligente para operadores humanos quando a recuperação automatizada é insuficiente. Esses recursos garantem que problemas temporários no sistema não prejudiquem processos comerciais inteiros.

A camada de execução também mantém trilhas de auditoria abrangentes e registros de transações que permitem total responsabilidade e depuração. Os agentes acompanham todas as ações, decisões e interações do sistema, criando registros operacionais detalhados que atendem aos requisitos de conformidade e à melhoria contínua.

Integração de sistemas legados e automação de telas

Para sistemas legados que não possuem recursos modernos de API, os agentes autônomos podem interagir por meio da automação da interface do usuário.

  • Recursos avançados de automação de tela permitem que os agentes “vejam” interfaces de aplicativos, naveguem por menus, preencham formulários e extraiam informações como um usuário humano faria.
  • As tecnologias de automação robótica de processos (RPA) integradas em agentes autônomos oferecem recursos de interação com precisão de pixels, permitindo que os agentes cliquem em botões, insiram dados e naveguem por fluxos de trabalho complexos de aplicativos.
  • Os modelos de visão computacional permitem que os agentes reconheçam elementos da interface do usuário semanticamente, em vez de depender exclusivamente das coordenadas dos pixels. Com isso, os agentes podem identificar botões “Enviar” independentemente da localização exata ou das mudanças de estilo, entender as relações entre os campos do formulário e navegar em aplicativos que usam layouts dinâmicos ou design responsivo.

Os agentes autônomos aprimoram os modelos tradicionais de RPA e visão computacional com compreensão de tela baseada em IA, capaz de se adaptar a mudanças na interface, lidar com conteúdo dinâmico e manter a funcionalidade mesmo quando os aplicativos são atualizados.

Adaptação em tempo real e otimização de desempenho

A capacidade de monitorar continuamente o desempenho e adaptar estratégias operacionais com base em feedback em tempo real é uma característica importante dos agentes autônomos.

Essa capacidade funciona aplicando algoritmos de aprendizado de máquina para analisar padrões de execução, identificar gargalos e otimizar a alocação de recursos para melhorar o desempenho geral do sistema, incluindo balanceamento dinâmico de carga entre vários endpoints do sistema, enfileiramento inteligente de operações que consomem muitos recursos e gerenciamento adaptativo de tempo limite com base nas características de desempenho do sistema.

Os agentes aprendem os momentos ideais para executar diferentes tipos de operações, compreendendo quando os sistemas estão normalmente disponíveis e funcionando com eficiência máxima.

Aprendizado e adaptação

Aprendizado e adaptação

O aprendizado em si é uma característica distintiva dos agentes autônomos.

Além das habilidades de perceber, decidir e agir, o aprendizado e a adaptação são o que transformam a automação estática em sistemas dinâmicos e em evolução que se tornam mais valiosos com o tempo, desenvolvendo conhecimento institucional e expertise operacional que se somam à experiência. Além disso, esse conhecimento se torna um ativo organizacional importante que melhora a resiliência operacional e mantém a continuidade, mesmo com mudanças na equipe humana.

Os agentes autônomos aprendem e se adaptam por meio de vários mecanismos de feedback que capturam dados de desempenho, analisam resultados e ajustam parâmetros operacionais para otimizar o desempenho futuro, criando um ciclo de melhoria contínua que permite aos agentes desenvolver um julgamento operacional com base na experiência acumulada.

O aprendizado de máquina impulsiona esse ciclo de melhoria. Os agentes autônomos utilizam vários paradigmas de aprendizado de máquina para melhorar ao longo do tempo:

  • Os modelos de aprendizado supervisionado analisam resultados históricos de decisões para identificar padrões entre as ações dos agentes e os resultados comerciais, permitindo que os agentes refinem os algoritmos de tomada de decisão com base no que se provou bem-sucedido em contextos semelhantes.
  • Os algoritmos de aprendizado por reforço oferecem recursos de adaptação particularmente avançados, permitindo que os agentes aprendam estratégias ideais por meio de tentativa e erro enquanto operam em ambientes de negócios reais. Esses algoritmos recompensam os agentes por resultados bem-sucedidos e ajustam os padrões de comportamento para maximizar os resultados positivos ao longo do tempo. Por exemplo, um agente que gerencia interações de atendimento ao cliente aprende quais estratégias de resposta levam a índices de satisfação mais altos, tempos de resolução mais rápidos e taxas de escalonamento reduzidas, impulsionando melhorias em sua abordagem com base na experiência acumulada.
  • As técnicas de aprendizado não supervisionado permitem que os agentes descubram novos padrões e exceções nos processos de negócios que não foram explicitamente programados ou previstos. Por meio de algoritmos de agrupamento e modelos de detecção de anomalias, os agentes podem identificar tendências emergentes, padrões incomuns ou variações de processo que podem indicar oportunidades de otimização ou questões que precisam de atenção.

Um aprendizado eficaz requer mecanismos de feedback abrangentes que capturem tanto métricas quantitativas de desempenho quanto resultados qualitativos de negócios: dados de desempenho do sistema, resultados dos processos de negócios, métricas de satisfação do usuário e medições de eficiência operacional.

Os agentes autônomos integram feedback de várias fontes: dados de desempenho do sistema, resultados de processos de negócios, métricas de satisfação do usuário e medições de eficiência operacional.

Os dados de feedback em tempo real permitem correções imediatas no curso dos processos em andamento. O feedback posterior oferece insights mais profundos sobre as consequências a longo prazo das decisões dos agentes, o que ajuda a refinar as estratégias. Quanto mais multidimensionais forem os sistemas de feedback, capturando todo o espectro do impacto dos agentes, medindo não apenas as taxas de conclusão de tarefas, mas também métricas de qualidade, eficiência de custos, satisfação das partes interessadas e alinhamento estratégico, mais os agentes poderão otimizar objetivos complexos e, às vezes, concorrentes, mantendo a criação de valor comercial geral.

Os recursos de aprendizado dos agentes autônomos vão além do ajuste de parâmetros, incluindo atualizações dinâmicas da arquitetura do modelo e expansão de recursos. O aprendizado por transferência, por exemplo, permite que os agentes apliquem o conhecimento adquirido em um domínio a áreas relacionadas, agilizando a adaptação a novos processos ou sistemas. Ou seja, um agente que desenvolve experiência no processamento de pedidos de compra, por exemplo, pode aproveitar esse conhecimento ao aprender a lidar com relatórios de despesas, reconhecendo padrões semelhantes e aplicando estruturas de tomada de decisão relevantes.

Outros exemplos de aprendizado avançado incluem o aprendizado colaborativo entre vários agentes, a criação de redes de conhecimento compartilhado com expertise distribuída e o aprendizado federado, que permite que os agentes se beneficiem da experiência coletiva por meio de padrões agregados, mantendo os requisitos de privacidade e segurança dos dados.

A validação contínua do modelo é importante para garantir que as melhorias no aprendizado realmente aumentem o desempenho, em vez de introduzir desvios ou degradação. Os agentes empregam técnicas estatísticas para monitorar suas próprias tendências de desempenho, identificar quando as adaptações de aprendizado são benéficas/prejudiciais, com mecanismos de reversão se o novo aprendizado levar à diminuição da eficácia.

Governança e evolução controlada

Em um contexto empresarial, o aprendizado e a adaptação dos agentes autônomos devem ocorrer dentro de estruturas de governança, para que sua evolução permaneça alinhada com os objetivos de negócios, requisitos regulatórios e políticas de gestão de riscos.

Os mecanismos de governança incluem limites de aprendizado que definem o escopo das adaptações aceitáveis, garantindo que os agentes não otimizem métricas restritas em detrimento de objetivos comerciais mais amplos.

Outros mecanismos importantes incluem:

  • Recursos de auditoria que acompanham a evolução da tomada de decisões dos agentes ao longo do tempo, garantindo transparência nos processos de aprendizagem.
  • Ambientes de aprendizado controlados para que os agentes possam experimentar novas abordagens, mantendo a estabilidade operacional.
  • Controle de versão e recursos de reversão para garantir que as adaptações de aprendizado possam ser revertidas caso se mostrem contraproducentes.

Essa rede de segurança apoia a experimentação agressiva de aprendizado, em alinhamento com a confiabilidade operacional e a continuidade dos negócios.

Aplicações do mundo real de agentes autônomos

Quando aplicados a funções comerciais específicas, os recursos teóricos dos agentes autônomos ganham valor no mundo real. Em diversos setores e processos de negócios, agentes autônomos estão proporcionando melhorias operacionais mensuráveis e redefinindo a forma como as organizações lidam com fluxos de trabalho complexos e multissistêmicos.

Finanças e contabilidade

Finanças e contabilidade

As operações financeiras representam uma das aplicações mais atraentes dos agentes autônomos. Altos volumes de transações, fluxos de trabalho de aprovação complexos e requisitos rigorosos de precisão são características marcantes do tipo de ambiente operacional em que os agentes autônomos prosperam.

Automação de contas a pagar de ponta a ponta

Os agentes autônomos podem gerenciar fluxos de trabalho completos de contas a pagar, desde o recebimento da fatura até o processamento do pagamento. Independentemente da forma como as faturas chegam (anexos de e-mail, portais de fornecedores, sistemas EDI ou documentos em papel), os agentes capturam e extraem automaticamente as informações relevantes usando OCR e PLN. O agente valida os dados extraídos em relação às ordens de compra e aos registros de recebimento, realizando uma comparação tripla para verificar a precisão da fatura.

Quando surgem discrepâncias, como variações de quantidade, diferenças de preço ou referências de pedidos de compra em falta, o agente aplica regras comerciais para determinar a ação de acompanhamento adequada: pequenas variações dentro dos limites definidos podem ser aprovadas automaticamente, enquanto discrepâncias maiores acionam fluxos de trabalho de exceção que incluem documentação detalhada para revisão humana.

Para faturas de rotina que passam pela validação, agentes autônomos trabalham por meio de hierarquias de aprovação baseadas em valores de faturas, relacionamentos com fornecedores, categorias orçamentárias e políticas organizacionais, encaminhando faturas por meio de cadeias de aprovação, acompanhando tempos de resposta, enviando lembretes automáticos e escalando aprovações vencidas conforme as regras de negócios.

Para o processamento de pagamentos, agentes autônomos programam pagamentos para otimizar o fluxo de caixa e obter descontos por pagamento antecipado. Eles coordenam com os sistemas de gestão de tesouraria para garantir a disponibilidade adequada de fundos, cumprir os requisitos dos prazos de pagamento e executar os pagamentos através dos canais preferenciais: transferências ACH, pagamentos eletrônicos ou emissão de cheques.

Ao longo de todo o processo, o agente mantém trilhas de auditoria abrangentes que satisfazem os requisitos de controle financeiro e as necessidades de conformidade regulatória.

Gerenciamento complexo de fluxo de aprovação

Os agentes autônomos podem gerenciar fluxos de trabalho de aprovação financeira que normalmente envolvem várias partes interessadas com limites de aprovação variados e lógica de encaminhamento complexa com base nas características da transação. Eles podem avaliar vários critérios ao mesmo tempo para determinar o caminho de aprovação correto.

Por exemplo, as aprovações de despesas de capital devem levar em consideração os orçamentos dos projetos, os níveis de autoridade departamental, o alinhamento estratégico e os requisitos regulatórios. Um agente autônomo pode levar todos esses fatores em consideração ao analisar uma solicitação de capital para encontrar o fluxo de aprovação correto, encaminhar a solicitação a todas as partes interessadas, redirecionando-a em tempo real com base na disponibilidade do aprovador, acompanhar o status da aprovação e gerenciar a documentação.

Além disso, os agentes monitoram continuamente os fluxos de trabalho de aprovação em busca de gargalos ou atrasos, proporcionando visibilidade do status, prevendo tempos de processamento e revelando oportunidades de otimização.

Tratamento de exceções e reconciliação

As exceções são uma parte normal das operações financeiras e, tradicionalmente, exigem investigação e resolução manuais.

Com agentes autônomos, o gerenciamento de exceções é amplamente automatizado. Os agentes podem identificar, categorizar e resolver exceções comuns de maneira autônoma, além de encaminhar questões complexas (junto com um contexto abrangente) para análise humana.

No caso das operações de contas a receber, por exemplo, os agentes comparam automaticamente os pagamentos recebidos com as faturas pendentes e lidam com cenários de pagamento não padronizados, como pagamentos parciais, pagamentos em excesso e pagamentos que fazem referência a várias faturas. Quando um pagamento não pode ser correspondido automaticamente, o agente analisa os detalhes do pagamento, o histórico de comunicação com o cliente e o status da conta para encontrar correspondências prováveis.

Da mesma forma, para processos de reconciliação bancária, os agentes podem comparar automaticamente as transações bancárias com os registros contábeis, encontrar discrepâncias e categorizar itens não correspondentes com base em padrões de transações e dados históricos. Em seguida, continue o processo limpando automaticamente as transações correspondentes, sinalizando possíveis erros e preparando relatórios de reconciliação sobre o que precisa de atenção.

Redução do esforço manual nas operações financeiras

Com os recursos de aprendizado, os agentes financeiros autônomos desenvolvem, ao longo do tempo, uma compreensão cada vez mais sofisticada dos padrões de pagamento dos fornecedores, das preferências de aprovação e das estratégias de resolução de exceções, tornando-se cada vez mais eficazes em cenários complexos, o que reduz o volume total de itens sinalizados para intervenção humana.

Adotando uma visão ainda mais ampla, além dos processos individuais, os agentes autônomos nas operações financeiras estão mudando a forma como as equipes financeiras alocam tempo e conhecimento em toda a empresa.

Transações rotineiras e de alto volume que exigiam esforço manual, como entrada de dados, encaminhamento para aprovação, pesquisa de exceções e acompanhamento de status, podem ser totalmente automatizadas, mantendo os controles e a supervisão. Isso deixa as equipes financeiras com tempo para se concentrarem em trabalhos de valor agregado, como análise e planejamento estratégico.

Atendimento e suporte ao cliente

Atendimento e suporte ao cliente

Alcançar a satisfação do cliente requer um modelo operacional “preparado para tudo”, a fim de lidar com consultas altamente variáveis e interações emocionais, juntamente com restrições de tempo, custo e sistema. Além disso, os agentes de atendimento ao cliente bem-sucedidos precisam ter competência técnica, compreensão contextual e bom senso para escalar problemas.

Onde os agentes autônomos se encaixam?

Processamento de consultas multicanal

Os agentes autônomos de atendimento ao cliente podem trabalhar em vários canais de comunicação simultaneamente. Eles são capazes de oferecer um serviço consistente, independentemente de os clientes entrarem em contato por e-mail, chat, telefone, redes sociais ou aplicativos móveis. Os agentes autônomos mantêm o contexto da conversa entre os canais, portanto, se os clientes iniciarem uma consulta por chat e continuarem por e-mail, não precisarão repetir as informações.

Essa continuidade contextual é apoiada pelo processamento de linguagem natural para compreender a intenção por trás das comunicações dos clientes. Mesmo quando a linguagem é ambígua, inclui gírias ou tem erros ortográficos, o agente pode entender frases como “meu pedido ainda não chegou” e “onde está meu pacote?” como a mesma solicitação subjacente e extrair automaticamente as informações do pedido da conversa ou do histórico da conta.

Outra camada aqui é a análise de sentimentos, que permite aos agentes reconhecer comunicações frustradas, urgentes ou crescentes dos clientes e ajustar as estratégias de resposta conforme necessário. Por exemplo, um cliente que expresse raiva por um atraso na entrega receberá tratamento prioritário imediato e opções de resolução mais abrangentes em comparação com uma verificação de status rotineira.

Para manter uma experiência perfeita entre a IA e os agentes humanos em caso de escalações ou exceções, os agentes autônomos mantêm o histórico completo da conversa para transferir aos agentes humanos. Com esse tipo de preservação de contexto, os clientes não precisam repetir informações ou reiniciar sua experiência de serviço ao fazer a transição entre os níveis de serviço.

Integração entre sistemas

Os agentes autônomos de atendimento ao cliente buscam informações de maneira proativa para construir um contexto e obter um perfil completo do cliente, eliminando a necessidade de os clientes entrarem em contato com vários departamentos ou esperarem pela coleta de informações antes de receberem suporte.

Para tornar isso possível, os agentes autônomos se integram a todos os sistemas e aplicativos, incluindo gestão de relacionamento com o cliente (CRM), gestão de pedidos, estoque, fornecedores de remessa, sistemas de faturamento e bancos de dados de produtos. Ou seja, quando um cliente pergunta sobre o status de um pedido, um agente consulta simultaneamente os sistemas de gerenciamento de pedidos para obter informações de envio, bancos de dados de estoque para verificar a disponibilidade do produto, APIs de transportadoras para acompanhar atualizações e sistemas de faturamento para verificar o status do pagamento.

Por meio da integração com todos os sistemas, os agentes podem processar solicitações complexas e multifacetadas dos clientes que envolvem diferentes funções comerciais. Por exemplo, se um cliente deseja modificar um pedido, atualizar informações de cobrança e consultar sobre a compatibilidade do produto, os agentes oferecem assistência que coordena vários sistemas de back-end, mantendo a consistência dos dados e a conformidade com as regras comerciais.

Outro exemplo são as recomendações de produtos. Os agentes autônomos podem combinar rapidamente dados de diferentes plataformas para aproveitar o histórico de compras, o comportamento de navegação e as preferências dos clientes, a fim de oferecer sugestões personalizadas para melhorar a experiência de serviço e, ao mesmo tempo, criar novas oportunidades de receita.

Resolução autônoma de problemas e execução de processos

No entanto, as integrações entre sistemas empresariais vão muito além da recuperação e atualização de informações; agentes autônomos podem orquestrar e agir diretamente nos sistemas empresariais para resolver problemas e atender às solicitações dos clientes.

Por exemplo, quando os clientes relatam problemas com pedidos, faturamento ou prestação de serviços, os agentes podem iniciar reembolsos, agendar substituições, ajustar o faturamento, modificar configurações de serviços e coordenar atividades de resolução entre departamentos.

O processamento de devoluções e trocas é um exemplo que demonstra os recursos dos agentes autônomos em cenários complexos. Um agente avalia a elegibilidade da devolução com base nas datas de compra, categorias de produtos e políticas da empresa, inicia as autorizações de devolução, providencia etiquetas de envio, coordena com os centros de distribuição e processa reembolsos ou trocas automaticamente. Ao longo do processo, o agente comunica atualizações de status aos clientes e documenta todas as atividades de resolução.

Em cenários de suporte técnico, agentes autônomos podem diagnosticar problemas comuns, oferecer orientações passo a passo para a resolução de problemas e até mesmo executar ações de resolução remota quando apropriado. O agente mantém bases de conhecimento sobre problemas comuns e soluções comprovadas, aprendendo ao longo do tempo com os padrões de resolução para melhorar a eficácia da resolução de problemas.

O tratamento de solicitações de serviço demonstra a capacidade dos agentes autônomos de coordenar processos complexos e com várias etapas. Quando os clientes solicitam modificações no serviço, atualizações de instalação ou alterações na conta, os agentes podem validar a elegibilidade, verificar a disponibilidade de recursos, agendar compromissos e coordenar com as equipes de campo; em resumo, eles podem gerenciar todo o fluxo de trabalho de atendimento, mantendo os clientes informados durante todo o processo.

Encaminhamentos e intervenção humana

Em todas as atividades dos agentes autônomos, saber quando a intervenção humana é necessária e executar encaminhamentos suaves que preservem o contexto e a satisfação do cliente é a diferença entre experiências de cliente tranquilas e ruins.

Os agentes autônomos utilizam algoritmos de aprendizado de máquina para analisar padrões de conversação, indicadores de sentimento, marcadores de complexidade e taxas de sucesso de resolução para avaliar o momento certo para encaminhar o caso. Esse encaminhamento proativo ocorre quando os agentes autônomos reconhecem que é improvável que o atendimento autônomo contínuo alcance a satisfação do cliente, mesmo que o agente possa tecnicamente continuar a interação. Esse julgamento envolve compreender indicadores sutis de frustração do cliente, reconhecer quando as explicações não estão surtindo efeito e identificar cenários em que a empatia humana e a flexibilidade são mais importantes do que a precisão técnica.

É claro que eles também respondem diretamente aos gatilhos de escalonamento, que incluem solicitações explícitas de assistência humana por parte dos clientes, questões complexas que excedem as capacidades de resolução do agente, interações altamente emocionais ou frustrantes com os clientes e cenários que envolvem exceções à política ou circunstâncias únicas.

Em todos os casos, os agentes permanecem informados. Eles oferecem aos agentes humanos o contexto, o histórico da conversa, as etapas de resolução que foram tentadas e informações relevantes sobre o cliente, além de continuarem monitorando a interação para aprender sobre a resolução com as abordagens humanas.

Na verdade, os agentes autônomos de atendimento ao cliente utilizam cada interação como uma oportunidade de aprendizado. Eles analisam tudo (padrões de resolução bem-sucedidos, resultados de satisfação do cliente, cenários de encaminhamento) para continuar melhorando o desempenho e adaptar as abordagens às preferências dos clientes.

Operações de TI e gerenciamento de serviços

Operações de TI e gerenciamento de serviços

As operações de TI exigem monitoramento contínuo, resposta rápida a incidentes e manutenção proativa em ambientes tecnológicos complexos. Para todas essas necessidades operacionais e de serviço, os agentes autônomos oferecem um suporte importante: eles podem oferecer supervisão do sistema 24 horas por dia, 7 dias por semana, resolução automatizada de problemas e recursos de manutenção preditiva que reduzem o tempo de inatividade e otimizam a alocação de recursos.

Monitoramento do sistema e detecção de problemas

Os agentes autônomos coletam dados continuamente em todos os sistemas (métricas de desempenho do servidor, registros de aplicativos, padrões de tráfego de rede, indicadores de desempenho do banco de dados e medições da experiência do usuário) para monitorar a infraestrutura de TI, os aplicativos e os serviços da empresa. Os algoritmos de aprendizado de máquina analisam esses fluxos de dados para definir padrões de desempenho de referência e detectar anomalias que possam indicar um problema.

Os recursos de análise de logs em tempo real permitem que os agentes analisem milhões de entradas de log em sistemas distribuídos, identificando padrões de erros, ameaças à segurança e gargalos de desempenho. O processamento de linguagem natural permite que os agentes compreendam dados de log não estruturados, extraindo insights importantes de mensagens de erro de aplicativos, alertas do sistema e informações de diagnóstico.

Uma grande vantagem dessa abordagem é a liberação do monitoramento baseado em limites estáticos: agentes autônomos usam análises dinâmicas para detectar degradação de desempenho, restrições de capacidade e irregularidades no sistema antes que elas afetem as operações comerciais.

Os agentes correlacionam dados entre sistemas para encontrar as causas principais e também podem distinguir entre incidentes isolados e problemas sistêmicos. Por exemplo, quando um agente detecta anomalias de desempenho nos tempos de resposta do banco de dados, ele investiga automaticamente os fatores relacionados: utilização dos recursos do servidor, latência da rede, cargas de usuários simultâneos e alterações recentes na configuração. Essa profundidade investigativa ajuda os agentes a identificar causas específicas, em vez de simplesmente alertar sobre os sintomas.

Resolução automatizada de problemas

Para resolver problemas comuns de TI por conta própria, os agentes autônomos aplicam procedimentos de correção predefinidos e soluções aprendidas a partir dos dados históricos de incidentes. Assim, quando um agente identifica um padrão de problema conhecido, ele automaticamente toma as medidas de resolução associadas e documenta suas ações.

O gerenciamento de recursos do servidor é um ótimo exemplo desses recursos de resolução autônoma. Quando um agente detecta que a utilização da memória ou da CPU está se aproximando de níveis críticos, em poucos minutos ele pode reiniciar automaticamente processos que consomem muitos recursos, limpar arquivos temporários, redistribuir cargas de trabalho entre os servidores disponíveis ou dimensionar recursos em nuvem para manter os níveis de desempenho.

Da mesma forma, para problemas de conectividade de rede, agentes autônomos podem executar um diagnóstico sistemático, o que muitas vezes leva à resolução automática do problema. Por exemplo, um agente pode reiniciar serviços de rede, redefinir conexões, atualizar tabelas de roteamento e verificar caminhos de conectividade, além de manter registros detalhados de suas tentativas de correção.

Outro exemplo de valor de implementação imediata é a otimização do desempenho do banco de dados. Os agentes podem monitorar o desempenho das consultas, identificar operações ineficientes do banco de dados e aplicar automaticamente melhorias de indexação, atualizar estatísticas ou reiniciar os serviços do banco de dados durante as janelas de manutenção. Para problemas mais complexos relacionados ao banco de dados, um agente pode preparar informações detalhadas de diagnóstico para os administradores do banco de dados, ao mesmo tempo em que implementa melhorias temporárias de desempenho.

Manutenção de rotina e gerenciamento de atualizações

Gerenciar tarefas rotineiras de manutenção de TI, especificamente aquelas que exigem execução consistente, mas não requerem criatividade ou discernimento humano, é uma combinação perfeita para os recursos dos agentes autônomos. Tarefas como gerenciamento de patches, atualizações de software, verificação de backup e limpeza do sistema podem ser totalmente automatizadas, mantendo os requisitos de segurança e conformidade.

A implantação de patches de segurança é um exemplo que mostra como os agentes são capazes de equilibrar a estabilidade operacional com os requisitos de segurança: um agente avalia a importância do patch, verifica a compatibilidade do sistema, programa a instalação durante janelas de manutenção aprovadas e monitora os sistemas para detectar quaisquer efeitos adversos após a aplicação do patch. Se surgirem problemas, o agente pode reverter automaticamente as alterações e alertar os administradores.

Para o gerenciamento de backups, os agentes podem verificar a conclusão do backup, testar procedimentos de restauração, monitorar a capacidade de armazenamento e garantir que as políticas de retenção de backup sejam seguidas. Além disso, os agentes podem mover automaticamente backups mais antigos para o armazenamento de arquivos, verificar a integridade do backup por meio de testes de restauração de amostras e alertar os administradores quando os processos de backup falham ou se aproximam dos limites de armazenamento.

O gerenciamento de licenças de software é outra oportunidade para os agentes autônomos agregarem valor, assumindo o rastreamento do uso de licenças, monitorando a conformidade e otimizando a alocação de licenças em toda a organização. Os agentes autônomos podem coletar automaticamente licenças não utilizadas de sistemas desativados, realocar licenças com base nos padrões de uso reais e oferecer relatórios precisos para auditorias e renovações de licenças.

Gerenciamento de nível de serviço e otimização de recursos

Para manter os acordos de nível de serviço (SLAs), os agentes autônomos oferecem a vantagem de poder monitorar continuamente itens como tempos de resposta e métricas de disponibilidade, bem como ajustar automaticamente a alocação de recursos para manter os compromissos de desempenho.

Outra área que se beneficia dos agentes autônomos é o planejamento de capacidade. Os agentes podem analisar as tendências de uso para identificar recursos subutilizados que podem ser realocados ou desativados e também prever requisitos futuros de recursos ou áreas onde será necessária capacidade adicional para apoiar o crescimento dos negócios.

A otimização de recursos em nuvem é outra aplicação particularmente útil, na qual agentes autônomos podem ajustar automaticamente instâncias de computação, alocação de armazenamento e configurações de rede com base nos padrões reais de demanda. Os agentes podem aumentar os recursos durante os períodos de pico de uso e reduzi-los fora do horário comercial, otimizando os custos e mantendo o desempenho.

Impacto nas operações de TI

De modo geral, os agentes autônomos permitem que as equipes de operações de TI passem de um gerenciamento de serviços reativo para um proativo. Os agentes lidam com o monitoramento de rotina e o diagnóstico básico de problemas, que consomem a maior parte dos recursos e do tempo, para que os profissionais de TI possam se concentrar em iniciativas estratégicas, resolução de problemas complexos e planejamento de infraestrutura.

A automação agêntica reduz o tempo médio de resolução (MTTR) para problemas comuns de horas para minutos, ao mesmo tempo em que melhora a confiabilidade geral do sistema por meio de respostas consistentes e imediatas a problemas emergentes. Além disso, os recursos preditivos dos agentes permitem que as equipes de TI resolvam possíveis problemas antes que eles afetem as operações comerciais, impulsionando a mudança da manutenção reativa para a otimização proativa do sistema.

Cadeia de suprimentos e aquisições

Cadeia de suprimentos e aquisições

Coordenar redes de fornecedores, níveis de estoque e logística para atender às flutuações da demanda é o tipo de ambiente dinâmico e complexo em que agentes autônomos podem agregar valor. Os agentes são capazes de responder continuamente aos dados do mercado em tempo real e às necessidades comerciais para otimizar as posições de estoque, gerenciar as relações com fornecedores e adaptar as estratégias de aquisição.

Otimização de inventário e gestão de demanda

Os agentes autônomos são capazes de otimizar os níveis de estoque em toda a cadeia de suprimentos, analisando várias fontes de dados (dados históricos de vendas, padrões sazonais, impactos promocionais, prazos de entrega dos fornecedores e tendências de mercado) e aplicando algoritmos de aprendizado de máquina para prever oscilações na demanda. Com base nessa análise contínua, os agentes ajustam automaticamente os parâmetros de estoque para minimizar a falta de produtos e reduzir os custos de manutenção.

Para gerenciar os níveis de estoque, os agentes monitoram continuamente as posições do inventário em todos os locais: armazéns, lojas de varejo e centros de distribuição. Quando os níveis de estoque atingem pontos de reabastecimento predefinidos, os agentes podem gerar pedidos de compra automaticamente. Por exemplo, durante as épocas de pico, os agentes aumentam os níveis de estoque de segurança; durante os períodos de baixa, os agentes reduzem o estoque para otimizar o fluxo de caixa.

Mas não se trata de um sistema estático; os agentes ajustam dinamicamente os parâmetros com base nos padrões de demanda, no desempenho dos fornecedores e nas prioridades comerciais. Eles também podem iniciar automaticamente transferências de estoque entre locais para equilibrar os níveis de estoque, reduzir custos de envio expresso e manter os níveis de serviço em todos os pontos de contato com o cliente.

A detecção da demanda tem sua própria camada de monitoramento e análise: os agentes detectam indicadores precoces de mudanças na demanda por meio da avaliação constante de fatores como padrões de tráfego na web, opinião nas redes sociais, atividade dos concorrentes e indicadores econômicos.

Gestão de fornecedores e execução de compras

A capacidade dos agentes autônomos de rastrear e analisar continuamente dados de várias fontes é uma grande vantagem para gerenciar relações complexas com fornecedores.

Ao monitorar e acompanhar uma série de dados para cada fornecedor, incluindo métricas de desempenho, conformidade contratual, condições de mercado, resultados de entrega, classificações de qualidade, tendências de preços e utilização da capacidade, os agentes podem ajustar automaticamente as estratégias de aquisição.

Os agentes também têm a capacidade de lidar com regras complexas de aquisição. A geração de ordem de compra é um bom exemplo: Os agentes avaliam vários fornecedores para cada necessidade de compra, considerando fatores como preço, prazo de entrega, histórico de qualidade e termos contratuais. Para pedidos de rotina, um agente pode selecionar autonomamente os fornecedores ideais e gerar ordens de compra. Para compras mais estratégicas, um agente pode preparar comparações detalhadas entre fornecedores e recomendações para análise humana.

Outro exemplo que demonstra a capacidade dos agentes de gerenciar múltiplos fatores é o gerenciamento de contratos, onde eles podem monitorar os termos contratuais, acompanhar os gastos em relação aos volumes negociados e identificar oportunidades para melhores preços ou condições. Além disso, os agentes podem aplicar automaticamente o cumprimento do contrato, sinalizar compras que excedam os preços contratados e alertar as equipes de compras quando os compromissos de volume estiverem em risco.

Os processos de integração e qualificação de fornecedores também se beneficiam dos recursos dos agentes autônomos. O processamento de documentos, a verificação de conformidade e a avaliação de desempenho estão todos sob o controle de agentes autônomos.

Gestão de interrupções na cadeia de abastecimento

Da mesma forma que os agentes autônomos estão bem equipados para acompanhar e responder aos sinais do mercado para o gerenciamento de estoque, eles também são altamente adequados para identificar e responder a interrupções na cadeia de suprimentos.

Por meio do monitoramento contínuo das comunicações e do desempenho dos fornecedores, das condições do mercado e de fatores externos, como notícias, boletins meteorológicos e indicadores econômicos, para identificar possíveis interrupções antes que elas afetem as operações.

Quando ocorrem interrupções, os agentes podem implementar automaticamente planos de contingência: identificar fornecedores alternativos, agilizar pedidos essenciais, ajustar a alocação de estoque e comunicar às partes interessadas os possíveis impactos. Além disso, os agentes podem mudar automaticamente para fornecedores alternativos quando os fornecedores principais apresentam atrasos, a fim de proteger a continuidade do fornecimento e minimizar os impactos nos custos.

Em um nível mais estratégico, os agentes também auxiliam na avaliação de riscos. Eles podem avaliar as vulnerabilidades da cadeia de suprimentos e recomendar estratégias de mitigação. Por exemplo, um agente pode analisar a concentração de fornecedores, fatores de risco geográficos e relações de dependência para identificar possíveis pontos únicos de falha na cadeia de suprimentos, a fim de apoiar decisões estratégicas sobre diversificação de fornecedores e investimentos em gestão de riscos.

Automação do processo de aquisições

A automação completa do processo de aquisição é um exemplo da capacidade dos agentes autônomos de lidar com fluxos de trabalho complexos e com várias etapas, que abrangem sistemas e partes interessadas. Desde a requisição de compra até o processamento do pagamento, eles podem gerenciar todo o ciclo de vida da aquisição, mantendo a conformidade e os controles.

Para o processamento de requisições, os agentes avaliam as solicitações de compra em relação aos orçamentos, políticas e diretrizes de aquisição e, em seguida, aprovam automaticamente as compras de rotina (dentro dos parâmetros estabelecidos) e encaminham as solicitações mais complexas por meio de fluxos de trabalho de aprovação. Eles também podem consolidar pedidos semelhantes para otimizar o poder de compra.

Para auxiliar na seleção de fornecedores, especialmente para compras complexas, os agentes podem analisar dados em todos os critérios, incluindo competitividade de preços, capacidade de entrega, padrões de qualidade e valor estratégico. Além disso, os agentes podem gerenciar automaticamente os processos de solicitação de propostas (RFP), avaliar as respostas em relação aos critérios definidos e recomendar fornecedores com base em modelos de pontuação ponderada.

O processamento de recibos e faturas completa o ciclo de compras. Aqui, os agentes podem comparar automaticamente as entradas de mercadorias com os pedidos de compra, validar a exatidão das faturas e processar os pagamentos conforme os termos do contrato. Ao longo do processo, eles também podem identificar discrepâncias, gerenciar a resolução de exceções e garantir que todas as atividades de aquisição sejam documentadas para fins de auditoria e conformidade.

Grande parte do valor aqui reside no fato de que automatizar processos de aquisição com agentes autônomos vai muito além da execução. Os agentes autônomos permitem adaptar continuamente as estratégias de aquisição às condições do mercado, aos requisitos comerciais e ao desempenho dos fornecedores.

  • Os algoritmos de aprendizado de máquina permitem que os agentes analisem os resultados das compras e identifiquem os melhores padrões de compra, combinações de fornecedores e estratégias de tempo que minimizam os custos, mantendo os níveis de serviço.
  • Os recursos de inteligência de mercado permitem que os agentes monitorem os preços das commodities, a capacidade dos fornecedores e a dinâmica competitiva para otimizar o momento e a estratégia de compra. Ou seja, os agentes podem ajustar automaticamente os cronogramas de compras para aproveitar condições favoráveis do mercado ou agilizar as compras quando há previsão de aumento de preços.

Do ponto de vista interno, os agentes podem analisar os padrões de compra em toda a organização para realizar análises de gastos, encontrar oportunidades de consolidação para negociar melhores condições, recomendar fornecedores preferenciais, identificar gastos irregulares e acompanhar a conformidade com as políticas de compras.

O impacto total no desempenho e na resiliência da cadeia de abastecimento aumenta com o tempo. Os recursos de aprendizado dos agentes autônomos geram valor agregado à medida que desenvolvem uma compreensão mais profunda dos padrões de demanda, comportamentos dos fornecedores e dinâmicas de mercado específicas aos requisitos da cadeia de suprimentos de cada organização.

Principais recursos a serem procurados em uma plataforma de automação agêntica de processos

As aplicações de agentes autônomos mostram o valor potencial da automação agêntica; para concretizar esse valor, é necessário selecionar uma plataforma com os recursos, as capacidades técnicas e a arquitetura necessários para dar suporte aos fluxos de trabalho empresariais. A escolha da plataforma determina diretamente quais processos podem ser automatizados, os níveis de desempenho dos agentes e os limites de escalabilidade, além da segurança, privacidade e conformidade da execução dos processos.

Empresas que avaliam plataformas agênticas devem analisar as capacidades técnicas e os recursos concretos que viabilizam agentes autônomos de nível empresarial.

Recursos de IA e aprendizado de máquina

Recursos de IA e aprendizado de máquina

Uma vez que os agentes autônomos são sistemas alimentados por IA, sua eficácia depende inteiramente dos recursos de IA subjacentes fornecidos pela plataforma, que deve suportar raciocínio, aprendizado e adaptação sofisticados em toda a diversidade de cenários de processos empresariais.

Os agentes autônomos precisam de três recursos essenciais de IA para serem eficazes:

  • Os recursos de percepção permitem que os agentes interpretem e compreendam os dados independentemente de sua origem e formato, sejam eles provenientes de bancos de dados estruturados, documentos não estruturados ou feeds de sistemas em tempo real.
  • Os recursos de tomada de decisão permitem que os agentes avaliem opções, apliquem regras de negócios e selecionem ações apropriadas com base no contexto atual e nos padrões históricos.
  • Os recursos de aprendizado permitem que os agentes melhorem seu desempenho analisando os resultados e ajustando seus comportamentos conforme necessário.

Os grandes modelos de linguagem (LLMs) estão no centro da capacidade dos agentes para compreender o contexto, tomar decisões e executar processos comerciais complexos sem intervenção humana. Os LLMs atuam como os principais mecanismos de raciocínio para interpretar instruções em linguagem natural, compreender o contexto empresarial e gerar respostas precisas e coloquiais.

Quando um agente de atendimento ao cliente processa uma reclamação por e-mail, por exemplo, o LLM é o que analisa a preocupação do cliente, consulta as políticas e procedimentos relevantes e formula uma resposta que aborda a questão específica, mantendo os padrões de comunicação da organização.

No entanto, os LLMs por si só não fornecem todo o espectro de recursos de um agente autônomo. Agentes eficazes integram várias tecnologias de IA, mesmo dentro de um único fluxo de trabalho. Por exemplo, modelos de visão computacional processam documentos e interfaces visuais para extrair informações e navegar em aplicativos; e modelos especializados de aprendizado de máquina lidam com tarefas analíticas, como detecção de fraudes, análise de sentimentos e manutenção preditiva. Uma plataforma de automação agêntica deve orquestrar esses diferentes componentes de IA, permitindo que os agentes combinem processamento de texto, análise visual e recursos preditivos conforme necessário.

Ou seja, a flexibilidade da plataforma para a seleção de modelos torna-se fundamental para implantações empresariais, pois diferentes tarefas exigem diferentes recursos de IA (com diferentes perfis de custo). As organizações precisam de plataformas que permitam o acesso a vários modelos básicos, como GPT, Claude e Llama, com a capacidade de alternar entre eles com base na complexidade da tarefa, nos requisitos de precisão e nas restrições orçamentárias.

Por exemplo, uma plataforma ideal pode usar um modelo leve para tarefas simples de entrada de dados, enquanto emprega modelos mais sofisticados para análises complexas e tomada de decisões. O valor dessa flexibilidade se estende às opções de implantação, nas quais processos confidenciais podem exigir modelos hospedados localmente, em vez de serviços baseados em nuvem, para atender aos requisitos de conformidade.

Além da flexibilidade do modelo, os recursos de personalização e ajuste fino também são importantes. Uma vez que os modelos básicos genéricos podem não compreender a terminologia específica do setor, os processos organizacionais ou a lógica empresarial especializada, os recursos de ajuste fino permitem que as organizações treinem modelos com seus próprios dados, criando agentes que compreendem os contextos específicos da empresa e realizam tarefas conforme os procedimentos estabelecidos. Esse tipo de processo de personalização deve ser gerenciável por meio de ferramentas da plataforma, sem exigir amplo conhecimento em ciência de dados.

Outro recurso essencial da IA que distingue os agentes autônomos das ferramentas de automação estáticas é o aprendizado contínuo. A plataforma deve oferecer mecanismos para que os agentes melhorem seu desempenho ao longo do tempo, por meio de ações como aprender com tarefas concluídas com sucesso, compreender padrões de falha e se adaptar a mudanças nos processos de negócios ou estruturas de dados. Certifique-se, no entanto, de que os recursos de aprendizado contínuo estejam equilibrados com os controles de governança. Esses controles são inegociáveis para agentes autônomos empresariais, de modo que eles sempre operem dentro de parâmetros definidos e os processos de negócios permaneçam estáveis e previsíveis.

Outra camada dos recursos de IA e aprendizado de máquina são as funções de conexão que possibilitam aos agentes lidar com fluxos de trabalho cada vez mais complexos. Por exemplo, a plataforma deve suportar a comunicação entre agentes, permitindo que agentes especializados colaborem enquanto mantêm a coordenação por meio da linguagem natural.

Os requisitos de IA empresarial vão além da funcionalidade e incluem recursos de governança, monitoramento e explicabilidade. Por exemplo:

  • Monitoramento do desempenho do modelo para monitorar a precisão, a qualidade da resposta e os custos computacionais em diferentes componentes de IA.
  • Detecção de vieses e restrições de imparcialidade para ajudar a garantir que os agentes tomem decisões equitativas
  • Recursos de explicabilidade que oferecem insights sobre como os agentes chegam a conclusões específicas para fins de auditoria e conformidade.

Esses recursos de nível empresarial são necessários para transformar a tecnologia de IA agêntica em uma infraestrutura comercial confiável, capaz de lidar com processos essenciais com supervisão e controle.

Integração e conectividade

Integração e conectividade

A eficácia dos agentes depende do acesso aos dados e sistemas onde o trabalho realmente acontece. Em outras palavras, ao contrário das ferramentas de automação tradicionais ou das implantações de IA que operam de maneira isolada, os agentes autônomos devem se conectar aos sistemas empresariais existentes para recuperar informações, executar transações e atualizar registros.

As organizações empresariais normalmente possuem dezenas de sistemas de software diferentes, e cada um deles pode ter seu próprio formato de dados, requisitos de autenticação e restrições operacionais. Ou seja, a amplitude e a sofisticação dos recursos de integração têm um impacto direto sobre quais processos de negócios podem ser totalmente automatizados, em vez de serem limitados por intervenções manuais ou trocas de sistemas.

Para contextualizar, um agente autônomo que processa um pedido de cliente pode precisar verificar os níveis de estoque em um sistema ERP, validar as informações do cliente em uma plataforma CRM, processar o pagamento por meio de um sistema financeiro, atualizar os registros de envio em um aplicativo de logística e enviar notificações por meio de uma plataforma de e-mail, onde a interação com cada sistema requer diferentes protocolos de conexão, transformações de dados e abordagens de tratamento de erros.

Os conectores pré-construídos representam a base para uma integração eficaz dos agentes, eliminando o tempo de desenvolvimento e a complexidade associados às conexões personalizadas do sistema. As plataformas de gerenciamento de processos agênticos devem oferecer conectores certificados para os principais sistemas empresariais, como plataformas ERP (por exemplo, SAP e Oracle), sistemas CRM (por exemplo, Salesforce), plataformas HRIS como Workday e sistemas financeiros. Além disso, esses conectores devem oferecer suporte à funcionalidade bidirecional completa, ou seja, os agentes podem não apenas ler dados, mas também criar registros, atualizar entradas existentes e acionar fluxos de trabalho nos sistemas conectados.

A qualidade dos conectores pré-criados vai além da conectividade básica, incluindo tratamento robusto de erros, lógica de repetição automática e gerenciamento de autenticação. Os protocolos de autenticação podem diferir entre os sistemas empresariais, portanto, os conectores devem ser criados para gerenciar tokens OAuth, chaves API, autenticação baseada em certificados e gerenciamento de sessões automaticamente, mantendo os padrões de segurança.

No entanto, os conectores pré-criados não podem resolver todas as necessidades de integração, e é por isso que a plataforma empresarial oferecerá recursos de integração de API personalizados para conexão com sistemas proprietários, aplicativos legados e software especializado do setor.

Procure plataformas com ferramentas abrangentes de gerenciamento de API que suportem vários protocolos, incluindo REST, SOAP e GraphQL, além de diferentes métodos de autenticação e formatos de dados. As interfaces de desenvolvimento visual beneficiam os usuários empresariais, permitindo que eles mapeiem campos de dados entre sistemas, configurem a lógica de transformação e testem conexões sem precisar de conhecimentos aprofundados de programação.

O ambiente de implantação também afeta as necessidades de integração empresarial. Os ambientes operacionais híbridos, que são bastante comuns nas empresas atualmente, combinam aplicativos baseados em nuvem com sistemas locais, criando uma complexidade adicional de integração. Embora os aplicativos nativos da nuvem normalmente ofereçam APIs modernas e métodos de autenticação padrão, os sistemas locais legados podem exigir protocolos de conexão especializados ou tunelamento de segurança. Uma plataforma robusta oferecerá suporte a ambos os modelos de implantação, oferecendo integrações nativas com as principais plataformas de nuvem, como AWS, Azure e Google Cloud Platform (GCP), além de permitir acesso seguro a sistemas internos por meio de conexões VPN, acesso a redes privadas e protocolos de comunicação compatíveis com firewall.

Da mesma forma, a segurança dos dados torna-se mais complexa para as empresas, pois os agentes precisam acessar sistemas com padrões de segurança variados. As plataformas de automação agêntica de processos de nível empresarial criptografarão todas as trocas de dados em trânsito e em repouso usando protocolos de segurança atualizados, com criptografia adicional em nível de campo disponível para informações altamente confidenciais. A plataforma deve oferecer gerenciamento centralizado de credenciais que armazene e alterne credenciais de acesso automaticamente. Procure também recursos de segurança de rede, incluindo lista de permissões de IP, segmentação de rede e caminhos de roteamento aprovados, para garantir que os dados fluam por caminhos controlados que atendam às políticas de segurança da organização.

Além disso, os sistemas de gerenciamento de permissões devem controlar quais agentes podem acessar sistemas e fontes de dados específicos, com fluxos de trabalho de aprovação para agentes que exigem privilégios elevados ou acesso a informações confidenciais.

À medida que as implantações de agentes crescem em toda a organização, a escalabilidade da integração deve ser levada em consideração. Recursos como pool de conexões e gerenciamento de recursos garantem que vários agentes possam acessar os mesmos sistemas ao mesmo tempo, sem sobrecarregar os aplicativos de destino ou criar gargalos de desempenho.

Para oferecer conectividade, segurança e escalabilidade eficazes, procure plataformas com recursos de monitoramento de integração e governança que permitam à organização manter a visibilidade e o controle sobre o acesso ao sistema do agente. As plataformas de APA devem oferecer registros detalhados de todas as interações do sistema, incluindo sistemas de origem e destino, volumes de dados, tempos de processamento e condições de erro. Esse nível de monitoramento oferece suporte tanto para a resolução de problemas operacionais quanto para os requisitos de relatórios de conformidade.

Ferramentas de desenvolvimento e gerenciamento

Ferramentas de desenvolvimento e gerenciamento

Implantações bem-sucedidas começam com ferramentas de desenvolvimento que permitem que usuários corporativos e equipes técnicas criem, testem e gerenciem agentes. Ao contrário do desenvolvimento de software, a criação de agentes deve ser acessível a especialistas na área que compreendam os processos de negócios (mas que possam não ter conhecimentos de programação), ao mesmo tempo que proporciona a profundidade técnica exigida por cenários de automação complexos.

As plataformas modernas de automação agêntica enfrentam esse desafio por meio de abordagens de desenvolvimento em camadas que atendem a diferentes tipos de usuários e níveis de complexidade.

Os usuários empresariais precisam de interfaces visuais sem código/com pouco código que traduzam automaticamente a lógica do processo em comportamento do agente. Eles normalmente oferecem criadores de fluxo de trabalho do tipo arrastar e soltar, modelos pré-configurados para funções comerciais comuns e opções de configuração baseadas em formulários para tarefas de automação padrão com menus suspensos e caixas de seleção.

No entanto, a simplicidade de não usar código deve coexistir com a flexibilidade técnica. Para cenários complexos que vão além das opções de configuração dos modelos, a plataforma deve proporcionar uma transição perfeita do desenvolvimento visual para o código personalizado. Isso pode incluir editores de código em linha para usuários avançados, bibliotecas de funções personalizadas que ampliam os recursos da plataforma e pontos de integração onde os desenvolvedores podem inserir lógica especializada sem precisar reconstruir fluxos de trabalho inteiros.

Testes robustos exigem ambientes sandbox que reflitam os sistemas de produção sem afetar os dados ou processos ativos. Esses ambientes de teste devem suportar volumes de dados realistas e padrões de interação do usuário para identificar problemas de desempenho e casos extremos antes da implantação.

Para o desenvolvimento de agentes autônomos empresariais, a simulação de erros e os testes de casos extremos devem incluir ferramentas para injetar falhas de teste, tempos limite de rede e cenários de dados corrompidos para verificar se os agentes lidam bem com exceções. Esses testes se estendem à validação da lógica de negócios para garantir que os agentes tomem decisões corretas em toda a variedade de cenários que provavelmente encontrarão em ambientes de produção.

Além disso, a plataforma deve oferecer recursos de depuração passo a passo que permitam aos desenvolvedores rastrear o caminho de execução do agente, examinando pontos de decisão e transformações de dados em cada estágio.

Uma vez em operação, os controles oferecem mecanismos de segurança para gerenciar o comportamento dos agentes em ambientes de produção. Os recursos a serem procurados incluem interruptores de emergência para encerrar a execução do agente em caso de problemas críticos e recursos de reversão para restaurar rapidamente versões anteriores do agente, caso uma atualização cause problemas. Um recurso relacionado de alto valor são os disjuntores. Eles desativam os agentes automaticamente quando as taxas de erro excedem os limites aceitáveis, evitando falhas em cascata nos processos de negócios.

Os recursos de governança também desempenham um papel fundamental aqui para manter os agentes operando dentro dos parâmetros comerciais definidos e dos requisitos de conformidade ao longo de seu ciclo de vida. Procure mecanismos de políticas para aplicar regras de negócios automaticamente, impedindo que os agentes realizem ações que violem os padrões organizacionais ou os requisitos regulatórios. No entanto, o suporte para fluxos de trabalho de aprovação continua sendo essencial. Se as ações dos agentes excederem os limites definidos ou entrarem em cenários de alto risco, os fluxos de trabalho de aprovação proporcionarão supervisão humana quando for necessário um julgamento comercial.

Em geral, procure ferramentas de monitoramento de desempenho que ajudem a manter o gerenciamento de agentes proativo. Isso incluirá painéis em tempo real que exibem métricas técnicas (níveis de atividade dos agentes, taxas de conclusão de tarefas, frequência de erros e uso de recursos), bem como medições de impacto nos negócios, como economia de custos, redução do tempo de processamento e ganhos de eficiência que demonstram o valor dos agentes.

Escalabilidade e desempenho

Escalabilidade e desempenho

A diferença entre um piloto bem-sucedido e a implantação de agentes autônomos em toda a empresa geralmente se resume à escalabilidade e ao desempenho: um único agente que lida com tarefas rotineiras não é capaz de demonstrar o que acontece quando dezenas ou milhares de agentes processam altos volumes de transações em todos os departamentos.

A arquitetura da plataforma é, em última análise, o que determina se as implantações podem crescer mantendo um desempenho consistente, ou se levarão a reprojetos e gargalos de desempenho. Quando o design de uma plataforma oferece suporte inerente ao crescimento, as organizações podem expandir-se facilmente para milhares de agentes sem alterações na arquitetura.

As plataformas com arquiteturas de microsserviços nativas da nuvem oferecem as vantagens das estratégias de implantação de contêineres. Os contêineres permitem flexibilidade para dimensionar componentes individuais de maneira independente, permitindo que as plataformas respondam com rapidez às mudanças na demanda, alocando recursos precisamente onde necessário, em vez de dimensionar sistemas inteiros de maneira uniforme.

As plataformas de automação agêntica eficazes empregam arquiteturas multilocatário que proporcionam isolamento departamental, ao mesmo tempo que compartilham infraestrutura e alocam recursos com base na demanda atual. Essa estrutura permite que as unidades de negócios tenham controle sobre suas configurações e dados específicos de agentes, enquanto os recursos e a supervisão de TI são gerenciados centralmente. As estruturas de gerenciamento federadas reforçam ainda mais esse equilíbrio, dando autonomia às unidades de negócios sobre as automações, ao mesmo tempo em que mantêm os padrões de governança e segurança em nível empresarial.

Quando agentes autônomos são dimensionados para lidar com milhares de transações simultaneamente, os recursos de dimensionamento horizontal permitem manter um desempenho consistente, ajustando automaticamente os recursos para atender aos requisitos de tempo de resposta, em vez de prejudicar o desempenho à medida que o volume aumenta.

Da mesma forma, o gerenciamento de operações simultâneas também é importante para que, quando vários agentes competem por recursos de CPU, memória e rede, o equilíbrio da demanda de recursos ocorra automaticamente. Plataformas eficazes aplicam mecanismos de isolamento de recursos que impedem que agentes individuais monopolizem os recursos do sistema e afetem outras operações.

Isso pode ser feito por meio de sistemas de balanceamento de carga e recursos de dimensionamento automático.

  • Os sistemas de balanceamento de carga distribuem as cargas de trabalho com base na capacidade atual e nas prioridades comerciais, para que os processos de alta prioridade recebam os recursos necessários, mantendo a eficiência geral do sistema.
  • Os recursos de dimensionamento automático combinam gerenciamento de capacidade preditivo e reativo para antecipar padrões de demanda e responder imediatamente a aumentos inesperados de carga. Esses sistemas aprendem com padrões históricos de uso para pré-alocar recursos durante períodos de pico previstos.

Outros recursos de resiliência integrados a serem considerados incluem failover automático, distribuição geográfica e recuperação de desastres para dar suporte à continuidade operacional, mesmo em caso de falha na infraestrutura. Esses recursos mantêm a disponibilidade do serviço enquanto a plataforma redireciona as cargas de trabalho para recursos saudáveis, minimizando as interrupções nos negócios e mantendo a confiança do usuário no sistema de automação geral.

Segurança e conformidade

Segurança e conformidade

Os agentes autônomos geralmente precisam acessar vários sistemas e fontes de dados para serem eficazes, o que torna a segurança uma área central e essencial a ser avaliada em qualquer solução agêntica.

Isso se estende também à conformidade, onde os agentes trabalharão com dados regulamentados ou operarão em setores com requisitos de auditoria rigorosos. A capacidade de uma plataforma suportar normas regulatórias terá impacto na implantação de agentes para alguns dos casos de uso mais importantes, como a integração de clientes em serviços financeiros e a gestão do ciclo de receitas na área da saúde.

Recursos de proteção de dados

A base da segurança dos dados é a criptografia abrangente para proteger as informações durante todo o ciclo de vida do processamento. Os dados devem ser criptografados em repouso nos sistemas de armazenamento, em trânsito entre sistemas e na memória durante o processamento ativo. A plataforma deve implementar algoritmos de criptografia padrão do setor e oferecer sistemas automatizados de gerenciamento de chaves que alternem as chaves de criptografia sem interromper as operações do agente.

O mascaramento de dados é outra camada de recursos essencial que permite aos agentes processar informações confidenciais, mantendo os requisitos de privacidade. Isso deve incluir recursos como tokenização, para substituir dados como informações de cartão de pagamento por tokens não confidenciais, e pseudonimização, que substitui identificadores pessoais por identificadores artificiais que mantêm as relações entre os dados sem expor os valores reais. Para ambientes de teste, a geração de dados sintéticos cria conjuntos de dados realistas que preservam propriedades estatísticas sem conter informações confidenciais reais.

Controle e gerenciamento de acesso

Para os próprios agentes, os mecanismos de controle de acesso são essenciais para impedir o acesso não autorizado aos dados, mesmo quando os agentes têm permissões legítimas no sistema.

  • A segurança no nível do campo restringe o acesso do agente a elementos de dados específicos com base nos requisitos comerciais.
  • Os controles de acesso baseados em tempo limitam quando os agentes podem acessar determinadas informações.
  • As permissões sensíveis ao contexto levam em consideração a finalidade comercial das solicitações de acesso aos dados, garantindo que os agentes só possam acessar os dados necessários para a tarefa em questão.

Do ponto de vista humano, os sistemas de controle de acesso baseados em funções devem proporcionar permissões granulares que controlem quais usuários podem criar, modificar e implantar agentes em diferentes contextos organizacionais.

Ou seja, as permissões devem ser atribuíveis no nível do processo, da fonte de dados e da integração do sistema para oferecer controle preciso sobre os recursos do agente, e a plataforma deve oferecer suporte a modelos de controle de acesso baseados em funções e atributos para acomodar a diversidade típica das estruturas organizacionais empresariais.

Recurso de controle de acesso Principais recursos Benefícios de segurança Requisitos de implementação
1 Segregação de deveres • Permissões separadas para criação, teste, aprovação, implantação
• Fluxos de aprovação em várias etapas
• Portas de autorização baseadas em funções
• Controles de supervisão de funções essenciais
• Previne riscos de ponto único de falha
• Garante a supervisão adequada
• Reduz a exposição a ameaças internas
• Mantém a integridade da trilha de auditoria
• Processos de aprovação multifuncionais
• Mecanismos de aplicação de fluxo de trabalho
• Registro de auditoria para todas as aprovações
• Procedimentos de tratamento de exceções
2 Gerenciamento de acesso privilegiado • Provisionamento de acesso just-in-time
• Gravação e monitoramento da sessão
• Expiração automática de privilégios
• Permissões elevadas por tempo limitado
• Minimiza janelas de exposição
• Oferece supervisão administrativa
• Permite investigação forense
• Reduz o risco de comprometimento de credenciais
• Sistemas de permissão dinâmica
• Infraestrutura de monitoramento de sessões
• Controles automatizados de expiração
• Registro de atividades administrativas
3 Revisões de acesso e certificação • Campanhas de certificação automatizadas
• Detecção de anomalias de permissão
• Rastreamento da evolução de função
• Sinalização de violação de conformidade
• Mantém a precisão das permissões
• Permite o gerenciamento proativo de riscos
• Permite auditorias de conformidade
• Identifica lacunas de segurança precocemente
• Sistemas de geração de relatórios automatizados
• Algoritmos de detecção de anomalias
• Agendamento de revisões regulares
• Processos de fluxo de trabalho de correção

Os recursos de gerenciamento de acesso trabalham em conjunto para criar uma estrutura de segurança completa que protege contra ameaças externas e riscos internos, mantendo a flexibilidade operacional necessária para a eficácia na implantação e no gerenciamento de agentes.

Estrutura de auditoria e conformidade

O registro de auditoria constitui a base para a conformidade regulatória, capturando todas as ações dos agentes com detalhes suficientes para reconstruir os processos de tomada de decisão durante as revisões de conformidade.

Para isso, as entradas de log devem incluir registros de data e hora precisos, contextos do usuário, dados acessados, ações realizadas e justificativas comerciais para as decisões dos agentes. Além disso, o sistema de registro deve ser inviolável e oferecer verificação de integridade criptográfica para garantir que os registros de auditoria permaneçam confiáveis em todas as estruturas regulatórias.

Requisitos de conformidade específicos do setor:

  • Ambientes de saúde: procure trilhas de auditoria em conformidade com a HIPAA que monitorem todo o acesso aos dados dos pacientes com registros de autenticação aprimorados e políticas de retenção de registros médicos. A plataforma deve oferecer modelos pré-configurados de fluxo de trabalho de saúde que geram automaticamente registros de auditoria em conformidade, sem a necessidade de desenvolvimento personalizado, garantindo que os agentes mantenham a proteção da privacidade em todos os processos clínicos e administrativos.
  • Organizações de serviços financeiros: verifique se há recursos de auditoria que atendam aos requisitos da SOX para precisão de relatórios financeiros, às normas PCI DSS para proteção de dados de pagamento e ao monitoramento contra lavagem de dinheiro com relatórios automatizados de atividades suspeitas. Os agentes que processam transações financeiras devem gerar trilhas de auditoria detalhadas que apoiem as inspeções regulatórias, ao mesmo tempo em que produzem automaticamente a documentação de conformidade para os reguladores bancários e as auditorias do setor de cartões de pagamento.
  • Contratantes governamentais e de defesa: avalie os sistemas de auditoria da plataforma quanto à capacidade de atender aos padrões FedRAMP e FISMA, incluindo suporte para tratamento de dados confidenciais com requisitos aprimorados de registro. Isso inclui recursos de auditoria de implantação com isolamento físico, verificação de processamento de dados nos Estados Unidos e integração com sistemas de habilitação de segurança pessoal para garantir que todo o acesso dos agentes esteja alinhado com os níveis de classificação de segurança.

A plataforma também deve oferecer recursos de relatórios automatizados que simplifiquem os requisitos de documentação em várias estruturas regulatórias ao mesmo tempo.

As trilhas de auditoria pesquisáveis oferecem a infraestrutura central para o gerenciamento de conformidade. Plataformas avançadas oferecerão interfaces de consulta que permitirão às equipes de conformidade identificar ações específicas dos agentes e analisar padrões de comportamento. Esses recursos formam a base para todos os relatórios regulatórios, garantindo que registros detalhados das atividades dos agentes possam ser recuperados e analisados conforme necessário.

Com base nessa fundação, o rastreamento da linhagem de dados captura o fluxo completo de informações por meio de processos de agentes e através dos limites do sistema, documentando a identificação do sistema de origem, a lógica de transformação aplicada aos dados e os registros do sistema de destino criados ou modificados. Esse rastreamento abrangente cria o histórico detalhado de documentação exigido por várias estruturas regulatórias para diferentes fins.

A combinação de trilhas de auditoria pesquisáveis e linhagem completa de dados permite relatórios regulatórios cruzados detalhados, para que as organizações que operam em várias jurisdições possam manter registros de auditoria unificados e, ao mesmo tempo, gerar relatórios de conformidade especializados para diferentes órgãos reguladores.

Em vez de manter sistemas de auditoria separados para cada requisito regulatório, as organizações devem procurar plataformas que ofereçam uma infraestrutura de auditoria única e abrangente, que inclua o mapeamento automatizado dos dados de auditoria para requisitos regulatórios específicos.

Preparação para a adoção de agentes autônomos

Os agentes autônomos podem mudar a forma como as organizações funcionam, mas a tecnologia em si não é, na verdade, a parte mais difícil. O desafio reside em preparar pessoas, processos e sistemas para trabalharem de maneira eficaz com os agentes. O sucesso começa com o foco na preparação organizacional, na qualidade dos dados e na governança antes de implantar o primeiro agente.

Prontidão organizacional e de processos

Prontidão organizacional e de processos

Os agentes autônomos eliminam os silos multifuncionais porque trabalham além das fronteiras dos departamentos e sistemas, conectando processos entre equipes de TI, operações e negócios. Mas, analisando essa inovação do ponto de vista da preparação organizacional, as equipes precisam estar preparadas para um campo de atuação aberto, onde os processos, incluindo dados e visibilidade, fluam perfeitamente entre as funções e os sistemas de negócios. O mais importante é que as partes interessadas da empresa precisam se responsabilizar pelos resultados dos agentes, em vez de tratar a automação como um projeto de TI que podem ignorar.

Esse nível de mudança requer apoio executivo claro para ter sucesso. O patrocínio da alta administração é, obviamente, necessário para a aprovação do orçamento, incluindo financiamento dedicado tanto para tecnologia quanto para mudanças organizacionais, mas também é fundamental para pavimentar o caminho para a adoção de agentes e definir expectativas sobre retornos, prazos e recursos. Sem o apoio da diretoria, os projetos de agentes tendem a se tornar experiências isoladas que têm dificuldade para se expandir por toda a empresa.

A propriedade do agente é outro elemento fundamental que prepara o terreno tanto para o sucesso inicial quanto para a expansão. Muitas empresas não percebem que a propriedade dos agentes exige novas funções organizacionais, que ainda estão em evolução. Os agentes autônomos precisam de atenção contínua para monitorar e otimizar o desempenho, garantir a governança adequada e tomar decisões estratégicas sobre melhorias.

Designar proprietários de agentes que combinem conhecimento comercial com compreensão técnica é um ótimo ponto de partida, e esses proprietários devem se reunir em um centro de excelência que desenvolva padrões, compartilhe lições aprendidas e garanta a consistência nas implementações de agentes em toda a empresa.

Escolher os processos certos para aplicar agentes autônomos ajudará a garantir o sucesso dos proprietários dos agentes, sem mencionar a implementação geral. Encontrar candidatos para processos de automação agêntica requer mapeamento estratégico de processos e análise de fluxo de trabalho para entender como os processos funcionam e se conectam a diferentes aplicativos e dados, como eles variam entre as equipes e como as exceções são tratadas. Esta análise revela a diferença entre processos que parecem simples, mas escondem complexidade, e aqueles que parecem complexos, mas seguem padrões previsíveis.

O objetivo é equilibrar a viabilidade técnica com a oportunidade de valor comercial. As implementações iniciais se beneficiam de métricas de sucesso claras, fluxos de processos bem definidos e um impacto considerável na experiência dos funcionários.

Estratégia de dados e integração

Estratégia de dados e integração

Dados são o combustível que impulsiona agentes autônomos eficazes. Os agentes precisam de informações confiáveis para tomar boas decisões. Sem dados acessíveis e bem conectados, mesmo os melhores agentes terão dificuldade em apresentar resultados satisfatórios. Portanto, compreender o panorama dos dados e os requisitos de integração antes da implementação ajuda a evitar armadilhas comuns que prejudicam os projetos de automação agêntica.

Observe que tanto os dados estruturados quanto os não estruturados são importantes, assim como o momento oportuno. Os agentes precisarão acessar registros de bancos de dados de sistemas ERP e CRM, mas também documentos, e-mails, transcrições de bate-papos e outros conteúdos não estruturados. Para criar uma visão completa do cliente, por exemplo, os agentes podem precisar combinar dados da conta do CRM, histórico de suporte dos sistemas de tickets, detalhes do contrato de gerenciamento de documentos e contexto de comunicação recente de plataformas de e-mail ou chat. Os agentes que trabalham com informações desatualizadas tomam decisões com base em suposições antigas. Além disso, quando o status do pedido muda, os níveis de estoque variam ou os tickets de suporte são encaminhados, os agentes precisam de informações atualizadas para responder de maneira eficaz.

Comece mapeando todos os sistemas que os agentes precisarão acessar. Isso inclui candidatos óbvios, como sistemas ERP, CRM e HRIS, mas também fontes menos óbvias, como repositórios de documentos, plataformas de comunicação e aplicativos especializados do setor.

Alguns sistemas possuem APIs bem documentadas que facilitam a integração. Outros podem exigir conexões com bancos de dados, transferências baseadas em arquivos ou até mesmo raspagem de tela. Documente as opções de integração existentes para cada sistema, incluindo limites de taxa de API, requisitos de autenticação e restrições de formato de dados.

Tenha em mente que plataformas de automação agêntica com recursos de integração flexíveis podem gerar conectores instantaneamente, adaptar-se a APIs existentes e até mesmo funcionar com sistemas que não possuem opções de integração tradicionais. Isso não elimina a necessidade de um planejamento adequado dos dados, mas reduz drasticamente o tempo e a complexidade técnica necessários para conectar os agentes às fontes de dados. Procure plataformas que possam lidar com APIs REST, pontos finais GraphQL, conexões de banco de dados, integrações baseadas em arquivos e até mesmo raspagem de tela, quando necessário. As melhores plataformas oferecem uma interface unificada que permite aos agentes acessar dados de maneira consistente, independentemente do método de integração subjacente.

Evite a dependência de um único fornecedor, escolhendo uma plataforma que suporte padrões abertos, ofereça recursos de exportação de dados e mantenha a compatibilidade com protocolos de integração padrão para permitir a mudança de agentes e suas integrações, caso as necessidades mudem.

Outro aspecto a considerar é o fator humano na gestão de dados. Os agentes podem revelar problemas de qualidade dos dados que os seres humanos poderiam ter contornado sem relatar. Prepare-se para uma maior visibilidade de registros incompletos, formatos inconsistentes e variações de processo que podem ter sido invisíveis antes da automação. Esse tipo de visibilidade é importante, mas requer que a organização esteja preparada para lidar com os problemas.

O objetivo não é obter dados perfeitos, mas compreender os dados suficientemente bem para preparar os agentes para o sucesso, o que exige um foco na qualidade dos dados, boa governança e recursos de integração que são mais importantes para as implementações iniciais dos agentes.

Avaliação de prontidão para integração

Inventário e qualidade de dados

  • Catalogue todos os sistemas que contêm dados que os agentes precisarão.
  • Avalie a integridade, precisão e consistência dos dados em cada sistema.
  • Documente os relacionamentos e dependências de dados entre sistemas
  • Identifique os requisitos de segurança e conformidade de dados.

Conectividade do sistema.

  • Documente as APIs disponíveis, seus recursos e limitações
  • Identifique sistemas que exigem métodos alternativos de integração.
  • Teste o desempenho do sistema sob os padrões de uso esperados do agente.
  • Mapeie formatos de dados e requisitos de transformação.

Prontidão operacional

  • Determine quais processos exigem atualizações de dados em tempo real versus em lote.
  • Identifique eventos que devem acionar uma notificação imediata ao agente.
  • Planeje estratégias de cache de dados para otimização de desempenho.
  • Estabeleça processos de monitoramento para a saúde da integração.

Estrutura de governança de dados

  • Defina políticas de acesso a dados e fluxos de trabalho de aprovação.
  • Garanta que as abordagens de integração atendam aos requisitos de conformidade.
  • Planeje o registro de auditoria para acesso a dados e ações do agente.
  • Estabeleça políticas de retenção e exclusão de dados.
Governança, segurança e diretrizes éticas

Governança, segurança e diretrizes éticas

Os agentes autônomos têm como objetivo operar com um alto nível de independência, tomando decisões e realizando ações sem supervisão humana constante, o que cria novas considerações de segurança, conformidade e ética que a governança de software tradicional não aborda. Compreender esses requisitos ajuda a criar proteções adequadas antes que os agentes comecem a operar em ambientes corporativos.

Considerações de segurança para operações autônomas

O controle de acesso de agente difere do controle de acesso do usuário. Os agentes não fazem login e logout, pois operam continuamente com acesso persistente aos sistemas e dados, ou seja, eles precisam de permissões granulares que correspondam às suas funções específicas, seguindo os princípios de privilégios mínimos. Embora os usuários humanos possam ocasionalmente precisar de acesso elevado para lidar com exceções, os agentes devem ter acesso apenas ao que é necessário para os processos definidos.

Da mesma forma, as comunicações entre agentes são diferentes das comunicações entre humanos, ou seja, a segurança da rede precisa ser abordada de maneira diferente. Os agentes se comunicam entre vários sistemas e podem operar a partir de diferentes segmentos de rede. Isso requer compreender os padrões de comunicação dos agentes, implementar uma segmentação de rede adequada e monitorar o tráfego dos agentes em busca de padrões incomuns. Ao contrário dos usuários humanos que acessam os sistemas por meio de interfaces padrão, os agentes podem usar APIs, conexões de banco de dados e outros métodos de integração que exigem considerações de segurança.

Outra consideração é o gerenciamento de credenciais. Os agentes armazenam e utilizam credenciais para vários sistemas, muitas vezes alternando-as automaticamente, o que requer armazenamento seguro de credenciais, procedimentos automatizados de rotação e trilhas de auditoria claras para o uso das credenciais. Certifique-se de examinar como os agentes farão a autenticação em diferentes sistemas, como as credenciais são protegidas na memória e no armazenamento e o que acontece quando a rotação de credenciais falha ou os sistemas ficam indisponíveis.

Requisitos de conformidade e auditoria

É comum que as estruturas de conformidade exijam não apenas a compreensão do que aconteceu, mas também do porquê e quais alternativas foram consideradas. Uma vez que os agentes tomam decisões com base em algoritmos e análises de dados que podem não ser imediatamente óbvios para os revisores humanos, os registros de auditoria precisam capturar a lógica de decisão, as fontes de dados utilizadas, os níveis de confiança e as ações alternativas que foram avaliadas.

A linhagem de dados também faz parte da história de conformidade. À medida que os agentes processam e transformam dados entre sistemas, pode ser difícil controlar a proveniência dos dados para fins de requisitos regulatórios. Compreender como os dados fluem através dos processos dos agentes, quais transformações ocorrem e onde os dados se originaram tornará mais fácil apoiar relatórios de conformidade e auditorias regulatórias.

É importante estar ciente de que os requisitos regulatórios podem não abordar as operações dos agentes. Muitas estruturas de conformidade foram elaboradas antes do surgimento dos agentes autônomos empresariais, ou seja, pode haver lacunas nas orientações para cenários específicos dos agentes. Considere trabalhar com equipes de conformidade para interpretar os requisitos existentes no contexto das operações dos agentes e, potencialmente, envolver-se com os reguladores para esclarecer as expectativas.

IA ética e automação responsável

Confiança e responsabilidade andam de mãos dadas quando se trabalha com agentes autônomos. As partes interessadas precisam entender como os agentes tomam decisões, especialmente quando essas decisões afetam pessoas ou resultados comerciais. Embora possa não ser viável para os agentes explicarem todos os cálculos, as decisões importantes devem ser explicáveis em termos que as partes interessadas da empresa possam compreender e avaliar.

Como em muitas aplicações da IA, o viés pode ter um impacto amplificado. Quando os agentes tomam milhares de decisões por dia, a tomada de decisões tendenciosa pode afetar rapidamente muitas transações. O monitoramento regular do viés ajuda a identificar problemas antes que eles tenham um impacto maior.

Uma maneira fundamental de manter as operações agênticas nos trilhos é definir limites com a participação humana no processo. Os agentes precisam de parâmetros claros para saber quando encaminhar as decisões para seres humanos e quando proceder por conta própria. Isso inclui definir limites para níveis de confiança, identificar cenários muito complexos para o tratamento por parte dos agentes e estabelecer procedimentos de encaminhamento que mantenham a continuidade operacional.

Criação de estruturas de governança adequadas

Levando todos esses fatores em consideração, a preparação para a implantação de agentes autônomos envolve:

  • Iniciar pela avaliação de riscos específica para as operações dos agentes. As avaliações tradicionais de risco de TI podem não capturar riscos específicos de agentes, como viés algorítmico, erros de tomada de decisão autônoma ou falhas em cascata em sistemas conectados. Considere o que poderia dar errado nas operações dos agentes, qual seria o impacto nos negócios e quais estratégias de mitigação fazem sentido.
  • Estabelecer claramente a responsabilidade e a prestação de contas. Os agentes operam além das fronteiras organizacionais tradicionais, tornando pouco claro quem é responsável pelo desempenho, segurança e conformidade dos agentes. Defina quem é responsável pelo comportamento do agente, quem tem autoridade para modificar as operações do agente e como as questões relacionadas ao agente são encaminhadas e resolvidas.
  • Planejamento para o gerenciamento do ciclo de vida do agente. Os agentes requerem monitoramento contínuo, otimização e, eventualmente, substituição ou desativação. Isso inclui monitoramento de desempenho para detectar degradação, atualização de procedimentos que mantêm a segurança e a conformidade e processos de desativação que garantem o manuseio adequado dos dados e a limpeza do sistema.
  • Considerar as necessidades de comunicação das partes interessadas. Os agentes interagirão com funcionários, clientes e parceiros que podem não compreender que estão trabalhando com sistemas automatizados. Planeje a transparência sobre as operações dos agentes, a comunicação sobre os recursos e limitações dos agentes e os mecanismos de feedback para as preocupações das partes interessadas.

Comece com os processos mais importantes e os cenários de maior risco e, em seguida, expanda as estruturas de governança em conjunto com as implementações de agentes autônomos.

Como a Automation Anywhere possibilita a empresa autônoma

Muitos fornecedores falam sobre agentes autônomos, mas a Automation Anywhere os oferece em escala empresarial.

O Sistema de Automação Agêntica de Processos (APA) combina a infraestrutura de automação empresarial com IA agêntica para lidar com a complexidade das operações empresariais, automatizando os fluxos de trabalho que transitam entre departamentos, sistemas e tomadores de decisão.

O Mecanismo de Raciocínio de Processos que sustenta a plataforma potencializa os agentes autônomos capazes de avaliar situações, ponderar opções e tomar decisões informadas com base no contexto de negócios. Isso é importante porque a maioria dos processos empresariais não é linear. Uma única fatura pode precisar de aprovação com base no relacionamento com o fornecedor, disponibilidade orçamentária e requisitos de conformidade; os agentes da Automation Anywhere lidam naturalmente com esse tipo de complexidade dos processos do mundo real.

Esses agentes avançados também são fáceis de criar. Ao possibilitar que as pessoas descrevam o que desejam automatizar em linguagem simples, a IA integrada à plataforma gera a lógica de automação e o fluxo de trabalho.

Conectar agentes a sistemas empresariais também é fácil. A abordagem da Automation Anywhere à integração destaca-se pelo seu foco em ambientes mistos, típicos das empresas. Integrações prontas para uso existem para milhares de sistemas, incluindo aplicativos legados que muitos concorrentes evitam, e ferramentas de IA generativa podem criar conectores em segundos para qualquer caso personalizado. Além disso, a plataforma oferece automações baseadas em API na nuvem que eliminam a latência dos dados.

Os agentes autônomos dependem da conectividade, mas também precisam de estabilidade para manter um comportamento consistente em diferentes tipos de sistemas. Quer um agente esteja extraindo dados de um mainframe, atualizando um CRM na nuvem ou analisando documentos, o raciocínio da IA da Automation Anywhere permanece estável e confiável.

A prova está nas implementações reais em setores onde a precisão e a conformidade não são opcionais. No setor de serviços financeiros, uma empresa automatizou 80% dos cálculos financeiros complexos e os padrões de nível de serviço melhoraram em mais de 99%, contribuindo diretamente para taxas mais altas de aprovação de empréstimos.

As operações de suporte ao cliente apresentam padrões semelhantes. Algumas organizações agora lidam com 100% dos tickets de suporte por meio de agentes de IA, eliminando o processamento rotineiro para que a equipe de suporte possa se concentrar em questões complexas dos clientes.

O que mais se destaca é a forma como os agentes autônomos lidam com a complexidade regulatória. A Merck economizou 150.000 horas, tempo que as equipes de assuntos regulatórios podem redirecionar para trabalhos estratégicos, em vez de processamento de documentação. Considerando que a Merck enfrenta até 30 pontos de verificação regulamentares por país para a aprovação de produtos, essa automação tem impacto direto na rapidez com que tratamentos que salvam vidas chegam aos pacientes.

Esses clientes demonstram a força dos agentes autônomos orientados por APA para trabalhar dentro das restrições que definem as operações empresariais: requisitos regulatórios, protocolos de segurança, complexidade de integração e trilhas de auditoria. As organizações que implementam a Automation Anywhere atualmente estão desenvolvendo recursos operacionais autônomos que lidam com a crescente complexidade, mantendo a supervisão humana onde ela agrega valor.

Perguntas frequentes

Qual é a diferença entre agentes autônomos e bots de automação tradicionais?

Os bots de automação tradicionais seguem regras pré-programadas e requerem intervenção humana quando encontram exceções. Os agentes autônomos utilizam IA e aprendizado de máquina para tomar decisões de maneira independente, adaptar-se a novas situações e lidar com fluxos de trabalho complexos sem supervisão humana. Enquanto os bots executam tarefas específicas, os agentes autônomos podem orquestrar processos inteiros de ponta a ponta, aprendendo e melhorando seu desempenho ao longo do tempo.

Como a automação agêntica de processos (APA) possibilita agentes autônomos?

A automação agêntica de processos combina o raciocínio da IA com recursos de automação empresarial para criar agentes capazes de compreender o contexto, tomar decisões e executar ações em todos os sistemas. A APA permite que os agentes interpretem instruções em linguagem natural, analisem padrões de dados e ajustem dinamicamente o comportamento com base em dados em tempo real. A plataforma APA da Automation Anywhere oferece a base para a criação de agentes autônomos com modelos de IA pré-construídos e recursos de integração.

Os agentes autônomos podem trabalhar em diferentes departamentos e sistemas?

Sim, os agentes autônomos são projetados para operar em silos organizacionais e se integrar a diversos sistemas, incluindo aplicativos legados, plataformas em nuvem e APIs modernas. Eles podem orquestrar fluxos de trabalho que abrangem vários departamentos, como finanças, RH e atendimento ao cliente, transferindo dados automaticamente e acionando ações em diferentes ambientes de software.

Quais são os exemplos de processos que podem ser totalmente automatizados com agentes?

Os agentes autônomos se destacam em processos complexos e com várias etapas, tais como:

  • Processamento de faturas, desde o recebimento até a aprovação do pagamento
  • Integração de funcionários nos sistemas de RH, TI e folha de pagamento
  • Atendimento de pedidos de clientes, incluindo verificações de estoque, envios e notificações
  • Reconciliação financeira e relatórios
  • Fluxos de trabalho de resposta e resolução de incidentes
  • Monitoramento de conformidade e geração de relatórios

Esses processos geralmente envolvem tomada de decisões, tratamento de exceções e coordenação entre vários sistemas, áreas em que os agentes autônomos superam a automação tradicional.

Preciso modernizar os sistemas legados antes de usar agentes autônomos?

Não, os agentes autônomos podem trabalhar com sistemas legados existentes por meio de raspagem de tela, integração de API e outros métodos de conectividade. Eles foram projetados especificamente para preencher a lacuna entre as tecnologias antigas e novas, sem exigir revisões caras do sistema.

Os agentes da Automation Anywhere podem interagir simultaneamente com mainframes, aplicativos baseados em terminal e sistemas modernos em nuvem, tornando-os ideais para organizações com ambientes de tecnologia mista.

Qual é o nível de segurança dos agentes autônomos em ambientes corporativos?

Os agentes autônomos empresariais incorporam várias camadas de segurança, incluindo controles de acesso baseados em funções, transmissão de dados criptografados, trilhas de auditoria e estruturas de conformidade. Eles operam dentro dos perímetros de segurança existentes e podem ser configurados para seguir as políticas de segurança da organização.

A Automation Anywhere oferece recursos de segurança de nível empresarial, incluindo certificação SOC 2 Tipo II, conformidade com o GDPR e proteção avançada contra ameaças para garantir que os agentes operem com segurança em ambientes de produção.

Quais habilidades são necessárias para criar e implantar agentes autônomos?

A criação de agentes autônomos requer uma combinação de conhecimento dos processos de negócios e habilidades técnicas básicas. Os principais recursos incluem:

  • Análise de processos e design de fluxo de trabalho
  • Compreensão de conceitos de IA/ML
  • Habilidades básicas de programação ou configuração
  • Conhecimento em integração de sistemas
  • Especialização em gerenciamento de mudanças

A plataforma de baixo código da Automation Anywhere reduz as barreiras técnicas, permitindo que os usuários empresariais criem agentes por meio de interfaces visuais e modelos pré-construídos, para que as organizações possam automatizar com desenvolvedores cidadãos e analistas de negócios, em vez de exigir ampla experiência em programação para cada caso de uso.

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